FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Rei e o Papa Bento XVI

Dos últímos 5 Papas, apenas João Paulo I não recebeu Pelé,
porque faleceu 1 mês após ter sido eleito, e o atual Papa Francisco.
Mas este já recebeu uma camisa autografada
entregue pela Presidente do Brasil, Dilma Roussef.


Papa João Paulo I















Bento XVI foi o 3º Papa a receber o Rei do futebol.

Em 2005, o Papa recebeu Pelé antes de uma missa cidade de Colônia, 
na Alemanha, onde foi realizada a 20ª Jornada Mundial da Juventude. 



A visita do brasileiro não estava agendada, mas aconteceu porque, 
segundo a igreja, como bom alemão, o papa gosta muito de futebol,
e como não pode receber o Rei em audiencia particular devido à agenda,
abriu uma "excessão". 


Na saída do encontro, Pelé se dizia feliz por conhecer Bento XVI. “Ele me pediu que transmitisse saudações à minha pátria, aos jogadores e aos jovens.”

Pelé foi a celebridade escolhida pela cidade de Colônia para ser o embaixador da
20ª Jornada Mundial da Juventude.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pelé, o entregador de pizza

Arte:RBN
Imagine que voce liga para uma pizzaria e pede uma pizza.
Imagine que quem atende a sua chamada, faz a pizza e vai pessoalmente entregar a pizza em sua casa, é... 
o Rei Pelé...

É o que voce pode ver clicando  AQUI
na reportagem exclusiva do programa Globo Esporte da TV GLOBO, onde o Rei faz um
comercial de TV muito divertido para o seu clube do coração, o Santos Futebol Clube.

Também no link acima, voce pode ver 5 fotografias do Rei literalmente com a mão na massa e atendendo o telefone na pizzaria.

VÍDEO DA SANTOS TV

REPORTAGEM DA TV GLOBO

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Prazer, sou Ronald Reagan, Presidente dos Estados Unidos. Mas voce nao precisa se apresentar, porque Pelé todo mundo sabe quem é.

Foi com essas palavras que Ronald Reagan se apresentou a Pelé, 
num encontro que os dois tiveram na Casa Branca, em 14 de outubro de 1982.


Voce pode ler o resto da reportagem do Jornal do Brasil AQUI


Em 10 de setembro de 1986,  na foto abaixo,
Pelé voltou a se encontrar com Ronald Reagan, numa gala na Casa Branca
acompanhando o então presidente brasileiro José Sarney, numa visita oficial aos Estados Unidos.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O dia que Pelé quebrou o dedo de Sylvester Stallone


Pelé e Sylvester Stallone já se conheciam antes de filmarem juntos o filme Fuga para a Vitória. 
A foto abaixo é a estréia do filme Falcões da Noite ( título original Night Hawks )
onde o rei foi convidado de Stallone ( de barba, devido ao seu personagem no filme) .
👇

Abaixo, estreia do filme Fuga para a Vitória em Los Angeles, Califórnia.
👇
Da esquerda com a direita: Michael Caine, Pelé e Stallone.

Pelé pode se orgulhar de vários feitos em sua carreira.
Foi tricampeão mundial, marcou mais de mil gols, travou guerra na África, encantou multidões.
E também, um dia, ter quebrado o dedo de um dos caras mais durões do cinema. 
O Rei, em sua estreia nos filmes de Hollywood , contracenou com Sylvester Stallone e com o o clássico 'Fuga para a Vitória' , de 1981, que também contou com outras estrelas do futebol no elenco - incluindo os craques Bobby Moore, Osvaldo Ardiles e Kazimierz Deyna .
E na marcação de um pênalti, Pelé fêz o ator americano sofrer de dores.

A história pouco conhecida, foi lembrada por Stallone à BBC.
A estrela de 'Rocky' e 'Rambo' fêz parte da mesma equipe de Pelé no longa-metragem Fuga para a Vitória, uma equipe de soldados aliados da Segunda Guerra Mundial, que para escapar da prisão, teve que tentar vencer uma equipe do exército nazista.
Porém, para encenar um dos momentos decisivos do filme, Stallone teve que aprender a defender um pênalti. E foi nos intervalos das gravações que aconteceu a cena.


Stallone, Pelé e Michael Caine entre as filmagens
“Foi um dos pontos baixos da minha carreira. Ai de mim! Quebrei um dedo tentando defender um pênalti chutado pelo Pelé”, riu Stallone .
 
"Ele calçou um par de botas da Segunda Guerra Mundial com biqueira de aço, e a bola parecia uma bola de canhão, duas vezes mais grossa e mais pesada do que as de hoje."

"Ele me disse que chutaria exatamente para onde ele apontava, e eu pensei: É futebol, qual é o mistério? Vai ser moleza." 

"Ele chutou literalmente onde havia dito que atiraria. E fêz de novo, e de novo, e de novo, furando a rede e quebrando uma das janelas do quartel onde estávamos filmando. Eu perguntei se ele estava brincando comigo para soltar aquela bomba. A partir daí, passei a ter um novo tipo de respeito ", disse o americano.




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sir Pelé

Quando a gente ouvia a palavra Sir,
geralmente vinham logo à cabeça coisas tipo Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda,
ou aqueles Lordes ingleses cheios de armaduras nos seus castelos gigantescos,
príncipes e princesas, barões, duques, condes, viscondes
e pensávamos que era uma coisa inatingível para um simples cidadão que não tivesse o chamado
"sangue azul" da realeza britânica.

Esta é uma foto-montagem.A foto original do jornal Daily Telegraph até agora não se consegue achar na net.
Pois bem, era o que a gente pensava, mas a atual Rainha da Inglaterra, Elizabeth II, 
embora mantendo todas as tradições seculares da monarquia inglesa,
com toda a pompa e cirscunstância que a caracterizam,
achou por bem também começar a mudar, se tornando mais moderna e popular perante aos súditos,
e partir de meados do século 20, resolveu também tornar Cavaleiros do Império Britânico 
pessoas que não fossem apenas da realeza, mas que tenham sido ou feito algo que os destacasse em suas respectivas áreas. Como exemplos, os Beatles, os 007 Sean Connery e Roger Moore, Mick JaggerElton John, Adelle, ou mesmo Rowan Atkinson( o popular Mister Bean), todos britânicos e todos Sir. A partir daí de acordo com o protocolo, só se diz o primeiro nome após o título,
como por exemplo no caso de Elton John, só se diz Sir Elton.
A Ordem do Império Britânico, 
um dos inúmeros títulos individuais do Rei 
que em breve vai ser exposta no museu 
que está sendo construído em sua homenagem 
na cidade de Santos.

No caso de Adelle e das mulheres, não é Sir, mas sim Damme.

Mas vamos ao que interessa.Existe uma seleta e restrita lista de apenas  16 nomes ligados ao futebol
que foram condecorados pela Rainha da Inglaterra
com o título de Sir, recebendo a Ordem do Império Britânico(foto ao lado).

O único desta seleta lista não nascido na
Grã-Bretanha a receber a maior honra possível 
do Império Britânico é o cidadão 
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

E de todos, Pelé é o único que não pode usar o título de Sir, porque não é...britânico, mas todo mundo há de concordar que Sir Pelé ou Sir Edson soam muito bem nos ouvidos, não acham?

Aqui abaixo estão nomes bastante conhecidos mundialmente que também foram galardoados com esta distinção, como estas 4 lendas vivas do Manchester United...

O galês Sir Ryan Giggs, jogador
O escocês Sir Alex Ferguson, treinador

Sir David Beckham dispensa apresentações
Sir Bobby Charlton, o maior artilheiro de todos os tempos da seleção inglesa
...e a lenda do Newcastle, o já falecido treinador Sir Bobby Robson

A lista completa feita pela NBC Sports está AQUI em inglês, ainda com 14 nomes
(use o google tradutor)porque na altura, Beckham e Giggs ainda não eram Sir:-)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pelé e o Papa João Paulo II

O Papa João Paulo II foi talvez o papa mais popular da história.
Ao contrário de seus antecessores, ao invés de seguir a regra habitual de apenas ficar enclausurado no Vaticano à espera de receber presidentes, reis, rainhas e príncipes,
João Paulo II foi muito além disso:
foi de encontro ao povo e rodou o mundo inteiro tentando espalhar a sua mensagem de paz e solidariedade entre os povos que visitou.
João Paulo II foi também o Papa mais popular, não só entre os católicos,
mas também entre os seguidores de todas as religiões existentes.
Foi uma figura ímpar.


Em 1978 no Vaticano, após troca de prendas , Pelé, o melhor de todos os tempos
recebe a benção de João Paulo II, também o melhor de todos os tempos.

Na época criou-se o mito de que João Paulo II e Pelé eram os únicos que não precisavam receber legendas com o seu nome quando apareciam na TV.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pelé e a Sports Illustrated

Pelé foi capa da revista
O Rei concorreu e venceu o prêmio de melhor do século 20 na sua modalidade,
durante uma gala da conceituada revista Sports Illustrated em dezembro de 1999,
somando mais um título individual para a sua já vasta e ímpar coleção.
Só puderam concorrer atletas que foram capa da respeitada revista esportiva dos EUA.

futebol, que os americanos chamam de soccer, não foi incluído nesta votação,
e apesar da "votação caseira" que deu a vitória de melhor atleta do século 20
para a lenda do basquete Michael Jordan,
é impressionante como os americanos votaram em massa em Pelé ,
que foi galardoado como o melhor futebolista de todos os tempos,
como mostra a reportagem AQUI 


  • Basebal | Basketball
  • Football | Hockey | Olympians
  • Individual Men | Individual Women foram as modalidades escolhidas pela revista.

  • A foto de família, onde só se vê gente "fraquinha":-)


    Última fila da esquerda para a direitaBob Beamon, Jackie Joyner-Kersee, Billie Jean King,  Evander Holyfield, Chris Evert, John Elway, Bill Russell, Michael Jordan, Tiger Woods. 

    Fila do meioPete Sampras, Jim Brown, Muhammad Ali, Pelé, Kareem Abdul-Jabbar, 
    Jack Nicklaus, Carl Lewis, Monica Seles, Wayne Gretzky.  À frente: Joe Montana 

    terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

    Pelé e os VIDEO GAMES - Pelé's Soccer do Atari 2600

    O Atari 2600 era a Playstation, ou Nintendo, ou XBox dos anos 80, era uma coqueluche entre a garotada.Comparada com os videogames de hoje em dia, eram jogos do tempo dos dinossauros.









    E o *segundo video-jogo de futebol do Atari 2600 é este acima, o Pelé's Soccer, que a ATARI, o gigante dos videogames da época lançou em 1980, e escolheu o Rei do Futebol para ser o garoto-propaganda do jogo.
    *(Antes, a Atari já havia lançado outro jogo de futebol a preto e branco, que voce pode ver logo abaixo do vídeo do Pelé's Soccer)

    Console Atari 2600

    Hoje os jogos são em blu-ray, nos anos 80 eram assim,
    em cartuchos que encaixavam na console do Atari 2600
    No comercial acima, Pelé com seu inesgotável carisma e algum talento de ator confessa: “Parei de jogar futebol para jogar Atari”. O último jogo do Rei  havia sido em 1977, num Cosmos 2×1 Santos, em que o brasileiro jogou um tempo defendendo cada equipe. Coincidência ou não, 77 foi também o ano de lançamento do Atari 2600.

    No vídeo abaixo lado de um timaço composto por astros lendários dos esportes, como o piloto Mario Andretti e o jogador de basquete Kareem Abdul-Jabbar, Pelé participou de uma série de comerciais do Atari 2600, no comecinho dos anos 80. A ideia da campanha era promover o Atari como principal console da época, dizendo que o videogame era aquele com mais títulos disponíveis e era mais interativo do que a televisão.
    O jogo promovido por Pelé no comercial era chamado originalmente  de Championship Soccer, mas graças ao garoto-propaganda acabou ficando conhecido como Pele’s Soccer. O game consistia em dois times com três jogadores. Quer dizer, eram três grupos de quadradinhos coloridos para cada lado. Eles não se movimentavam de forma independente. Para mexer um, todos mexiam junto na mesma direção. Outro detalhe impressionante: a bola era quadrada!
    Aqui abaixo, veja como era o Pelé's Soccer, mas tente não rir:-)
    E aqui, o primeiro jogo de futebol lançado pela Atari Corporation.

    Trechos desta postagem retirados do post original de Juliano Barreto AQUI

    segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

    A história da foto mais famosa de Pelé


    This is the most famous picture of Pele,
    and himself has said several times that this is your favorite photo,
    including being your "business card" on Facebook and Twitter.

    Then we will know the history of photographer who immortalized this photograph.

    Failed the Flamengo goalkeeper became photographer who immortalized Pele bid
    The year was 1950. And the young goalkeeper Alberto Ferreira, Botafogo of Paraíba, was preparing to take the road to Rio de Janeiro. At 18, he left everything behind in their homeland. The main mission was to test the Flemish and become professional goalkeeper of your favorite team. Alagoa Grande kid just did not know that fail in your project to be a football player and which later would become one of the largest sports photographers in the world, author of some of the photos that best summed up the king's genius Pele (both Santos and the Brazilian national team) and players like the Botafogo Garrincha.
    Days after his arrival to the Marvelous City, Alberto Ferreira went to the Gávea just to attend a sieve in Flamengo, a club that early was passionate and central responsibility for its love for football. Nervous, took the field. And during testing took no less than three "chickens", immediately dropped the team. No money, accepted a suggestion of a cousin photographer in Sydney and began to be a photographer in Rio, beginning what would be a successful career.
     The above story is told by the son (Rio) Carlos Ferreira, six years after the death of his father, who died in 2007 at 75 years of age. In Singapore to launch the show "Beyond the Mountain" (see here photo gallery of the event), with the aim of spreading the photographic work of the father among his countrymen, Carlos told these and other stories. He explained to his father known in his homeland gives you a special pride.
    - My father is very known in the world, classified by the European House of Photography in France, as one of the top ten photographers in the world in the 20th century It is also "relatively well-known" in Brazil, but few know that he was a passionate Paraiba for their land. This show aims to change this reality - Carlos explains, noting that while alive Alberto maintained the tradition of always visit at least twice a year, their land.
     After a quick passage by the Journal of the Week, Alberto Ferreira went to the Jornal do Brazil, where he made career and for over 25 years headed the newspaper's team of photographers. In all, covered six World Cups and three Olympic Games, keeps track of the season of Formula 1 1972, when Emerson Fittipaldi won his first world title in the category. He was also the only photographer in the world to record a sequence of photos the only "Olympic fall" of Nadia Comaneci, the Moscow Olympics in 1980.
    But it was even with Pele Alberto Ferreira got his most famous photos. In the late 1950s, he began photographing king of games where the Saints would play at the Maracana. And those were not uncommon. In 1961, photographed the player testing the ball Chile World Cup (photo), which happen a year later, and at that time was a friend of Santos. In 1962, got his first big picture.
    Pele was injured in the game against Czechoslovakia and left the loaded field by a police officer who was the safety of the stadium. It would be the last game of the idol in that world. And a year later Alberto Ferreira won the Esso Award for Photojournalism by recording the exact time of injury. The photo won a caption which records the tension of the moment: "The king bows to pain and the whole country felt".
    Click Alberto Ferreira just when Pele gets hurt in the World Cup 1962 in Chile (Photo: Alberto Ferreira)
    A few years later, in 1965, the greatest of times. The photo that became known as "the most important of Brazil's sports journalism" and that according to Ferreira was classified by Pele himself as the synthesis of his career. It is the exact moment of a bicycle Pelé in full Maracanã, which resulted in the Brazil goal against Belgium (This picture is even inspiring the show name).
    The photo is so iconic that in 2002, during Japan's World Cup and Korea, she graced the credit cards issued worldwide by one of FIFA's sponsors. And in 2006 turned giant billboards in Berlin as a means of dissemination of the German Cup.
    The most famous photos of Alberto Ferreira: Pele a perfect bike
    (Photo: Alberto Ferreira)
    Over all this, the son Carlos Ferreira speaks thrilled:
    - When I was in Maracanã, my father watched the game through the viewfinder of your camera. That day were more than 100 photographers, but he was the one who got that magnificent moment. For him, photography was an art - describes.
    For a few moments later, in tone and more relaxed, talking with a laugh:
    - Thank God he took three chickens and turned photographer. One of the best in Brazil. Author of one of the most famous photos ever produced by a Brazilian.
    In addition to Pele, Alberto also photographed the likes of Garrincha, the Botafogo genius of leggy, immortalizing the exact moment of a goal rush for Botafogo. It was in 1961, against America, the Campeonato Carioca.

    Garrincha, still stuck between networks, just when a Botafogo goal against America in 1961
    (Photo: Alberto Ferreira)
    Alberto was so complete, that even came down to the sport and is also the owner of one of the largest collections of the construction of Brasilia, in the 1960s.
    The shows in Sydney
    The exhibition 'Beyond the Bike' was set up in the House of João Pessoa of Visual Arts and is a set of 10 photographs of Alberto Ferreira that was gathered by his son Carlos Ferreira.
    Of these, four are football. The idea is to show the child "photo icon" of the father, who is Pele goal, but show that his career was well beyond that. The idea also, as he said, is to make the best known father in Paraíba.
    The exhibition was launched on Thursday, the day that launched the "Paraibana Photography Magazine", a publication produced with the aim of bringing together the work of leading photographers Paraíba.
    Goal of Pele for Santos portrayed by Paraiba photographer (Photo: Alberto Ferreira)
    Source: Globe Sport - PB

    sábado, 8 de fevereiro de 2014

    Pelé, o soldado 201 Nascimento, "Comandante" da Paz que parou guerras e uniu inimigos mortais

    Mais 3 histórias incríveis de Edison Arantes do Nascimento, o Rei Pelé,
    na reportagem para o programa Esporte Espetacular da Rede Globo,
    que começa com a homenagem das Forças Armadas ao Recruta 201 Nascimento,
    em comemoração dos seus 70 anos de vida.

    E mostra como Pelé, muito antes da globalização e da internet,
    já era idolatrado e respeitado em todos os cantos do planeta.
    A sua simples presença conseguiu parar uma guerra durante 48 horas em 1969, no Congo na África e
    conseguiu adiar por uma semana, o começo da sangrenta guerra civil no Líbano em 1975.

    E na década de 90, num jogo de futebol beneficiente em nome da paz, em Roma na Itália,
    conseguiu por breves minutos, unir dois inimigos mortais para uma...
    fotografia.

    Mas...chega de conversa, fiquem com as imagens



    E aqui, reportagem mais detalhada do programa Fantástico da Rede Globo,
    sobre a história de Pelé no Líbano, em 1975

    quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

    Pelé, a Bola de Prata da Revista Placar e a camisa comemorativa recuperada 42 anos depois



    A Revista Placar é uma das mais tradicionais e respeitadas revistas esportivas do Brasil, e foi criada na década de 60 para ser uma espécie de France Football brasileira.

    Pelé beija seu prêmio símbolo da Bola de Prata
    Pelé beija seu prêmio símbolo da Bola de Prata / Crédito: Foto: Lemyr Martins

    Quando PLACAR instituiu o troféu Bola de Prata, em 1970, Pelé ainda estava em campo.
    Mas um dos itens do regulamento dizia que ele era hors-concours. Ou seja: era tão superior aos outros concorrentes que não poderia receber notas nem ser eleito como o melhor do ano em sua posição.

    Em 1971, o Rei recebeu um troféu símbolo ao completar 1 000 jogos,
    em um amistoso obscuro no Suriname entre o Santos e o Transvaal.
    O enviado especial da PLACAR, Lemyr Martins, levou uma camisa e uma Bola de Prata para Pelé comemorar o feito.
    Leia, abaixo, o relato da milésima partida do maior jogador de futebol da história,
    ocorrida em 26 de janeiro de 1971, e logo a seguir,
    como esta camisa comemorativa com o número 1000 à frente foi recuperada 42 anos depois.

    Pelé, mil jogos pelos campos do mundo

    Oito horas da noite, dia 28 de janeiro de 1971. O Suriname Stadium, com capacidade para 13 mil pessoas e único em Paramaribo, começa a viver os momentos mais importantes em toda sua história. Dentro de alguns minutos Pelé estará começando a jogar sua milésima partida, além de ajudar, com a sua presença, para a queda do índice de mortes por acidente de trânsito na cidade em 70%.

    Com o lucro desse jogo os organizadores vão iniciar a construção de um viaduto, perto do mercado, na zona comercial mais movimentada de Paramaribo e onde, no ano passado, houve 104 mortes. Em maio Pelé deve voltar a Paramaribo para inaugurar o viaduto, que terá o seu nome e que, praticamente, acabará com esse problema.

    O Transvaal, campeão da cidade, é o primeiro a entrar em campo. Às 8h10, tendo Pelé como capitão, o Santos aparece e ganha mais aplausos.
























    Como é um jogo especial, os jogadores não ficam um ao lado do outro: formam um círculo e, no meio dele, fica Pelé. Um por um, os jogadores vão abraçar Pelé. O estádio inteiro, inclusive o primeiro-ministro, o representante da rainha e as demais autoridades de Paramaribo, não pára de gritar o nome de Pelé.

    Ele ganha taças e lembranças e, do Brasil, apenas um presente. O primeiro-ministro anuncia que PLACAR vai entregar a Bola de Prata ao atacante. Pelé veste a camisa de PLACAR e posa ao lado dos jogadores do Transvaal.
    Todos eles querem ficar com essa camisa, mas Pelé se desculpa,
    explicando que vai guardá-la como lembrança da única homenagem do Brasil.



    No meio de toda essa festa, Pelé não esquece de pedir ao governador e representante da rainha o perdão para os jogadores punidos pela Federação. Um deles, Grootfaan, estava até proibido de jogar futebol, pois ameaçara o juiz de agressão. Alguns minutos depois o governador anuncia que todos estão perdoados e o público aplaude.

    No estádio um torcedor está bastante nervoso. Ele é Marius Pinas, um crioulo de cinqüenta anos, oito filhos e que é chamado de "Pinas Pelé" por seus amigos, tão grande é a sua admiração pelo brasileiro. Marius tirou três dias de licença da firma onde trabalha "para acompanhar Pelé e tirar uma foto ao seu lado". Marius queria até pedir a Pelé que passasse por cima dele, antes de pisar em solo do Suriname.
    Como ele, o restante do estádio está impaciente. São 31 minutos e Pelé não fez o seu gol.

    Mas nesse momento, Edu, depois de driblar vários adversários, é derrubado na área. O juiz ainda fica em dúvida, mas o bandeirinha confirma que foi dentro da área. É o bastante para o estádio todo começar a gritar "Pelé, Pelé". Com calma, ele caminha para a marca de pênalti. Trinta e dois minutos: o juiz Schakot apita, Pelé corre para a bola, dá a paradinha, chuta no canto direito e o goleiro Baron cai para o esquerdo. Depois, com a mesma tranqüilidade, caminha para o meio.

    O público se entusiasma, pede outro gol a Pelé. O Rei começa a correr com maior disposição e o público fica triste: ele vai para o vestiário, dando lugar a Marçal.

    26/1/71 SURINAME ST. (PARAMARIBO)
    TRANSVAAL 1 X 4 SANTOS
    J: Schakot; G: Árlem 7 e Reumel 14 do 1º tempo; Edu 7, Pelé (pênalti) 35 e Edu 42 do 2º tempo.

    SANTOS: Cejas, Lima, Ramos Delgado, Orlando e Turcão; Leo e Pitico; Árlem, Douglas, Pelé e Edu. T: Antoninho
    TRANSVAAL: Baronm, Norlan, Gesser, Sordan e Boschman; Klimpsop, Lagadu e Bundel; Van Bur, Schal e Bramerloo (Sing).

    A história da camisa nº 1000, que 42 anos depois, voltou à Placar
     Repare no número 1 torto na camisa do colecionador Marcos Batista: um erro que comprova a autenticidadeO uniforme da PLACAR, no santuário de Batista: “Não vendo nunca mais”

    leia AQUI

    quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

    Gols de Pelé (2) - 1969

    Quando se pensa em Pelé, logo vem à cabeça bola na rede,
    portanto vamos ver gols do Rei no ano de 1969.

    Neste Santos 3 x 1 Corintians, na minha opinião, o 1º gol é simplesmente incrível,
    e está na minha lista dos 10 melhores.
    Impressionante como ele tira os dois zagueiros da jogada com um simples "chapéu"...


    terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

    Gols de Pelé (1): 5 gols em 1967

    Quando se fala em Pelé, vem logo à cabeça 1000 gols, 3 copas do mundo, Rei do futebol, etc...
    Este blog além de também mostrar estas coisas, tem procurado mostrar as múltiplas faces de Pelé, como podem pesquisar aqui ao lado direito no SOBRE PELÉ.

    O filme PELÉ ETERNO  (que está disponivel no cabeçalho, é só clicar em cima da foto em preto e branco ) é o filme mais completo e esclarecedor sobre a carreira ímpar do Rei até os dias de hoje,  além de servir perfeitamente para mostrar a quem não viu Pelé jogar,
    que as comparações entre o Rei"todos os melhores que Pelé" que surgiram através dos tempos
    são pura especulação ou perda de tempo:-)

    Mas também quando se fala em Pelé, vem logo à cabeça bola na rede 
    e por isso, hoje começamos com a série GOLS DE PELÉ, recordando grandes gols do Rei.
    Veja 5 deles no ano de 1967.


    Cinco gols de Pelé pelo Santos contra, respectivamente: 
    Juventus (1), São Paulo (1), Palmeiras (1) e Juventus (2), com imagens bem prolongadas, 
    mostrando as jogadas completas e as comemorações dos gols. 
    Vídeo extraído do programa Gol, o Grande Momento do Futebol
    exibido pela Rede Bandeirantes em, provavelmente, 1980. 
    A apresentação é de Alexandre Santos, as narrações de Fernando Solera e as reportagens de Chico de Assis. Imagens cedidas por Victor Cunha.

    segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

    O dia em que Pelé quase abandonou o Santos...e o futebol

    O Dia em que o Rei do Futebol quase parou...


    O menino negro, com menos de 16 anos, já havia descido boa parte dos degraus
    que o levariam do alojamento dos jogadores amadores do Santos para a saída do estádio da Vila Belmiro.
    Na mala cáqui quadrada que levava à mão, estavam todos os seus pertences.
    Na sua cabeça, uma decisão: voltar para Bauru.
    Para perto da família, dos amigos do Baquinho, o time da cidade.
    De tudo aquilo que ele sentia saudade.
    Quem sabe, assim, ele esqueceria de vez o pênalti
    perdido alguns dias antes,
    contra o Jabaquara, na decisão do Campeonato de Juniores de Santos de 1956.

    Foi quando uma voz interrompeu os seus pensamentos:
    "Cadê a autorização para sair? Sem autorização você não sai daqui".

    O dono da voz era Sabuzinho, um humilde funcionário do Santos, filho da cozinheira do clube que, àquela hora (perto das seis da manhã), se preparava para ir à feira.
    O garoto fujão, pego em flagrante, era Pelé.
    "Já pensou que besteira eu ia fazendo?", diz, hoje, o Rei, mais de 42 anos depois do episódio.
    "Eu não queria parar. Mas aquilo poderia mesmo ter prejudicado definitivamente a minha carreira. Talvez por aquele ato de indisciplina eles não me deixassem mais voltar para o Santos. Por isso, agradeço até hoje ao Sabuzinho."


    Anos depois, esse mesmo Sabuzinho - na época auxiliar de roupeiro e uma espécie de faz-tudo no clube - morreu diante dos olhos de Pelé. "Como estávamos de folga, fomos pescar no alto de uma pedra na Praia Grande", conta. "Estávamos eu e o Cláudio, goleiro do Santos, quando Sabuzinho escorregou na pedra e caiu no mar. Fomos buscar socorro, mas não teve jeito."

    Em outubro de 1956, Pelé já era mais que uma promessa. Havia marcado o seu primeiro gol pelo Santos algumas semanas antes, em um amistoso contra o Corinthians de Santo André. E todos na Vila Belmiro sabiam do seu potencial. Na verdade, Pelé só não estreara ainda em jogos de campeonato porque o técnico Lula julgava "temeroso" lançá-lo em final de temporada.


    Naqueles dias, porém, o time de juvenis (atual juniores) do Santos decidiria o título da cidade contra o Jabaquara. Promovido pela Liga Amadora local, aquele campeonato tinha, para os torcedores e para os dirigentes locais, uma importância impensável em nossos dias. Daí o grande público presente no estádio da Vila Belmiro. E daí, também, a idéia lançada por alguém da diretoria às vésperas da partida: 
    "Que tal reforçarmos o nosso time com Pelé?"

    Nada mais natural. Com 16 anos incompletos, Pelé ainda poderia jogar tanto no infantil quanto no juvenil. "Era o meu primeiro ano no clube", relembra Pelé. "Topei de cara, porque àquela altura, para mim, tudo era festa."

    A partida se aproximava do final. O Jabaquara só precisava do empate, mas vencia por 1 x 0, garantindo o tricampeonato da cidade. Foi quando o juiz Romualdo Arppi Filho, também um garoto de apenas 17 anos, marcou um pênalti a favor do Santos.

    "Pelé bateu devagar, no canto direito. E eu quase bati a cabeça na trave para defender. Mas acabei ficando com ela", orgulha-se até hoje, aos 60 anos, o ex-goleiro Fininho. 
    Que, no entanto, faz uma ressalva em relação à atuação do Rei: "Pelé já era o foco das atenções. Apesar da infelicidade de falhar o pênalti, jogou muito bem naquele dia".

    Pelé, no entanto, não se conformava. "Aquilo me arrebentou", confessa. "Fui vaiado depois do jogo e só pensava em voltar para Bauru."
    Ali mesmo, na saída do gramado, Pelé foi cercado pelos profissionais do clube, que assistiam à partida. Principalmente pelo ponta-esquerda Tite (sim, ele mesmo, que hoje é treinador).


    Campeão paulista pelo Santos em 1955 ( seria bi naquele mesmo ano ), Tite era um grande amigo de Waldemar de Brito, o homem que levou Pelé para o clube. Por isso mesmo, tornou-se, informalmente, uma espécie de "padrinho" do jovem Pelé naqueles primeiros tempos.

    Ao ver o garoto abalado, chorando enquanto saía de campo, Tite passou-lhe a mão na cabeça. Disse que todo mundo, "incluindo os maiores jogadores de futebol da história", também já haviam perdido pênaltis.
    E encerrou, profético:
    "Levante a cabeça, garoto. Daqui para a frente, você terá, ainda, muitos outros pênaltis para bater. E mais umas 1 000 chances de marcar".


    1956 - No dia 22 de julho, Pelé chega ao Santos.

    No dia 7 de setembro, 1 mês e meio depois, Pelé marca seu primeiro gol pelo Santos, na vitória de 7 a 1, sobre o Corinthians de Santo André, no goleiro Zaluar Torres Rodrigues.

    Neste ano, Pelé conquistou seu primeiro título pelo time (campeão da Taça Gazeta Esportiva), em 24 jogos invicto.

    *Reportagem originalmente pertencente à edição de número 1.149 da revista Placar, de de março de 1999, e republicada com motivo do aniversário de 70 anos de Pelé.

    domingo, 2 de fevereiro de 2014

    Pelé nos VIDEOGAMES - Jogo Academy of Champions da Nintendo-Wii 2009

    ACADEMY of CHAMPIONS

    3 décadas após ter se aposentado, 
    Pelé continua com o prestígio intacto mundo afora.


    Mesmo com a concorrência de um sem-fim dos jogadores de hoje, 
    tatuados e com cortes de cabelo cada vez mais esquisitos, 
    que todos os dias aparecem em montagens de vídeo na TV e no Youtube
    com 200 câmaras a filmá-los de todos os ângulos desde que eram 
    juniores, ou juvenis, ou infantis, ou recém-nascidos,
    o Rei foi o rosto do jogo, mas em forma de desenho animado 3D,
    que diga-se de passagem, o boneco tá muito bem feito.


    Pelé é a personagem principal do jogo de futebol "Academy of Champions",
    que foi lançado pela Nintendo Wii no final do ano de 2009.

    Este foi o 3º videogame que teve Pelé como garoto-propaganda.



    No jogo Pelé não irá fazer gols, aquilo que sempre fez,
    mas irá vestir o papel de professor e ajudar os jogadores
    a melhorarem as suas habilidades com a bola.

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