FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

domingo, 30 de novembro de 2014

Pelé na Champions League? 5 gigantes europeus quiseram contratar o Rei

PELÉ na CHAMPIONS LEAGUE?
Podia ter acontecido...
Di Stefano e Pelé em 1959, antes de um amistoso
disputado no Estádio Santiago Bernabéu.

Pelé começou a se firmar no Santos a partir de 1957.
 
O garoto de 16 anos era visto como um grande talento na Vila Belmiro, mas tinha forte concorrência no comando do ataque. Era Emmanuele Del Vecchio, centroavante que aliava força e técnica, principal referência ofensiva no bicampeonato paulista em 1955 e 1956. 
Foi substituindo o descendente de italianos que o Rei estreou na Seleção. E também a partir da venda de Del Vecchio para o Hellas Verona que Pelé se tornou intocável no time do Santos FC. 

Uma transferência que poderia ter envolvido Pelé. O olheiro do Verona já tinha observado as virtudes do prodígio de 16 anos. Em seus relatórios para o clube, elogiou Pelé como um investimento para o futuro. Mas o presente acabou sendo Del Vecchio, que marcou 13 gols em 27 partidas em sua temporada solitária pelos gialloblu, antes de se tornar ídolo do Napoli e defender também Padova, Milan e Boca Juniors, voltando ao São Paulo. 
Titular no Santos, Pelé nunca sairia da Vila Belmiro. 

E o Verona foi só o primeiro a cogitar a hipótese de contratar Pelé. 
Ao longo das décadas seguintes, outros gigantes europeus chegaram a negociar com o Santos. 

O poderoso Real Madrid queria adicionar o camisa 10 a sua constelação. Em um momento abastado do futebol italiano, houve até leilão entre Milan, Inter e Juventus. E mesmo o Manchester United seria outro com interesse no craque. O Santos FC nunca abriu mão de seu protagonista e seguiu empilhando taças, assim como Pelé também enchia os bolsos nas lucrativas excursões do clube. 

A saída para o exterior só aconteceu em 1975, meses depois da despedida no estádio da Vila Belmiro, e Pelé não foi para a Europa: o New York Cosmos foi quem fechou “o negócio do século”.

No último dia 23 de outubro, Pelé completou 74 anos de idade. 
E, em sua homenagem, relembramos todas as especulações sobre o Rei no futebol europeu. 
O que aconteceu? Com quem ele poderia ter jogado? O que teria conquistado? 
Respostas que indicamos nas linhas abaixo. 

Mas dizer que Pelé seria ainda mais respeitado se tivesse tido o sucesso que teve em outro continente, isso nunca saberemos.

Real Madrid - 1959


Ao longo de pelo menos três anos, os rumores da transferência de Pelé ao Real Madrid foram fortíssimos. Donos do time mais forte da Europa, os merengues estavam acostumados a contratar grandes estrelas desde a contratação de Di Stéfano. E o Rei começou a entrar nos planos do presidente Santiago Bernabéu a partir de 1959, antes mesmo da vinda de Didi. 

O convite ao Santos FC para participar do jogo de despedida do capitão Miguel Múñoz reforçou os rumores sobre o prodígio, cotado para substituir Raymond Kopa, que voltou ao clube francês Stade de Reims. Apesar de alguns jornais derem a venda como certa, ela nunca aconteceu. A especulação voltou a surgir com menos força em 1960, quando Pelé foi apontado para dar sequência à contratação de um grande astro por temporada. Já no ano seguinte, o dirigente merengue Raimundo Saporta admitiu a existência de uma cláusula firmada com o Santos, que nunca foi acionada.

Em Chamartín, Pelé teria a chance de compor uma linha ofensiva ainda mais histórica ao lado de Di Stéfano, Puskás, Gento e Del Sol
Seria difícil imaginar até mesmo como seria o encaixe de tantos craques – e não se duvidaria que Di Stéfano, após rechaçar o estilo pouco combativo de Didi no meio-campo, também quisesse moldar o garoto Pelé em sua chegada a Madrid. O fato é que, reforçando ainda mais a linha de frente, Pelé poderia fazer com que os merengues não parassem na sua 5ª vitória consecutiva na Champions, em 1960.

Após esta façanha de de vencer 5 vezes consecutivas a Champions, o Real Madrid foi incapaz de reconquistar o título europeu, embora tenha sido duas vezes vice-campeão até o triunfo seguinte, em 1966. Em compensação, o time dirigido por Miguel Múñoz conquistou cinco títulos seguidos em La Liga, deixando o Barcelona de Kubala, Luis Suárez, Evaristo, Kocsis e Czibor sem ganhar nada. Com a venda de Di Stéfano em 1964 e a aposentadoria de Puskás em 1966, o Rei poderia ter liderado o Real Madrid a mais sucessos europeus durante a década de 60.

Inter e Juventus - 1961


Em 1961, os clubes italianos chegaram a fazer um leilão por Pelé.
Inter, Juventus e Milan ofereceram 600 milhões de liras ao Santos FC, que preferiu não vender o seu jovem prodígio.
 
“No início da minha carreira, Angelo Moratti [então presidente da Inter] fez uma proposta, mas o Santos FC recusou. O clube também disse não à Juventus de Agnelli, e por isso, eu fiquei no Brasil”, contou Pelé anos depois, em entrevista ao jornal Corriere dello Sport. 
Eram tempos abastados para os dois magnatas, com Moratti batendo o recorde de transferência mais cara da história semanas antes, ao tirar Luis Suárez do Barcelona – por 250 milhões de liras, menos da metade de Pelé. Se o negócio com o Santos realmente acontecesse, o Rei faria saltar em 140% o recorde anterior, aquela que seria ainda hoje a maior valorização da história. 

Em Milão, além de Luisito Suárez, Pelé teria ótimas companhias no esquadrão de Helenio Herrera, que acabara de chegar do Barcelona. O elenco de jovens que começava a se firmar também contava com o artilheiro Sandro Mazzola e Giacinto Facchetti. E a maturidade daquele time veio a partir de 1963, com mais algumas contratações como o atacante Jair da Costa e o centroavante Joaquin Peiró. 

Em cinco temporadas, a Inter foi três vezes campeã italiana e duas campeã europeia, e ainda chegou a jogar a final da Champions contra o Celtic de Glasgow em 1967, no Estádio Nacional de Lisboa, que os escoceses venceram. Um estrago que poderia acontecer ainda antes com Pelé e que se acabou depois da saída de Herrera, em 1968.


Por outro lado, caso o Santos FC aceitasse a oferta de Agnelli e Pelé viajasse para Turim, ele teria um trabalho maior para liderar a Juventus. Afinal, a concorrência de Milan e Internazionale era enorme e muito forte, com a dupla de Milão tomando o protagonismo na Serie A justamente a partir de 1961.

Bicampeã nacional naquele ano, a Juve só voltaria a vencer o campeonato em 1967, enquanto que nas competições européias, não passou das quartas de final da Champions em 1962, eliminada pelo Real Madrid. 

Pelé, caso fosse contratado pela Juve, chegaria para substituir Giampiero Boniperti, lenda bianconera que se aposentou naquele ano. Além disso, dividiria o brilho no ataque com Omar Sívori, Bola de Ouro em 1961, e John Charles, renovando o célebre “Trio Mágico”

👉E a linha ofensiva poderia ficar ainda melhor se Garrincha tivesse sido contratado pela Juve ao Botafogo.
 
AC Milan - 1963



Milan foi um dos times que mais se empenhou para tentar contratar Pelé no início dos anos 1960. O histórico dos rossoneri com atacantes estrangeiros já era excelente, e Pelé seria a tentativa de manter essa tradição. As conversas se tornaram mais fortes em 1963, quando o Santos FC foi bicampeão da Libertadores e o Milan tinha acabado de conquistar a sua primeira Champions. No entanto, os dirigentes do Santos FC disseram não vendiam Pelé e os italianos ficaram justamente com o substituto de Pelé na Copa de 1962: Amarildo, o Possesso, que defendeu o clube por quatro anos.

Amarildo marcou época em San Siro
Coincidência ou não, formando o ataque com outro concorrente de Pelé no ataque da Seleção: José Altafini, o Mazzola, que substituiu o Rei durante a primeira fase do Mundial de 1958. Enquanto os brasileiros brilhavam no ataque, o fantástico AC Milan de Luis Carniglia tinha uma excelente defesa liderada por Cesare Maldini, além do meio-campo técnico, com o ritmo ditado por Gianni Rivera e Giovanni Trapattoni
Mas, ainda que Amarildo tenha sido ídolo, é bem possível que Pelé marcasse muito do que os 32 gols em 107 jogos que Amarildo marcou na Serie A italiana.
 
A primeira mudança na história aconteceria no Mundial Interclubes de 1963, em que os dois clubes se cruzaram. Amarildo e Pelé anotaram dois gols cada, mas quem venceu a taça foi o Santos. Já o sucesso do Milan diminuiu nas temporadas seguintes. Os rossoneri pararam diante do Real Madrid nas quartas de final da Champions de 1964, e só voltaram a conquistar a Serie A em 1968, mesmo ano em que venceram também a Recopa Europeia. 
Era um time que continuava forte, mas que, como o Rei, daria um passo à frente para brigar com a Internazionale de Helenio Herrera.

Manchester United - 1968


Em 2006, Pelé afirmou à imprensa inglesa que o Manchester United tentou contratá-lo em 1968.
As transferências internacionais dessas dimensões não eram tão comuns no futebol inglês durante aquela época. De qualquer forma, por mais que não tenham conseguido confirmar o rumor com ninguém, BBC e Guardian apontaram o negócio como factível – afinal, Matt Busby costumava guardar a sete chaves suas negociações.
 
Caso chegasse em Old Trafford, Pelé integraria um dos maiores times da história do United. Foi naquele ano que os Red Devils conquistaram a sua primeira Copa dos Campeões, goleando o Benfica por 4 a 1 no tempo extra da final. O camisa 10 iria compor uma linha de ataque mítica, atuando ao lado de Denis Law e do gênio George Best. Já no meio-campo, o Rei estaria bem resguardado pelos passes de Bobby Charlton e pelo "trabalho sujo" de Nobby Stiles
E poderia tentar ampliar a hegemonia do time de Matt Busby, que não durou tanto tempo.

A dupla de ataque do Man United em 1968 seria Pelé e George Best. Já pensou?

Eliminado nas semifinais da Copa dos Campeões de 1969, o clube entrou em declínio na década seguinte. Enquanto boa parte da geração envelhecia, George Best se perdia na boemia. O United só reconquistou o título inglês em 1992/93, com Alex Ferguson, e chegou a ser rebaixado para a segunda divisão em 1974. Por mais que Pelé se encaminhasse para o fim da carreira naquela época, tinha ótimas condições físicas para liderar os Red Devils no topo – e poderia chegar ao gol 1000 por lá mesmo.

👉Comentário do autor do blog:
Se Pelé seria ainda mais respeitado se tivesse tido na europa mesmo o sucesso que teve no Santos FC, isso nunca saberemos, mas uma coisa é certa:
na europa naquela época, os clubes jogavam apenas 3 competicões ( competições da UEFA, campeonato nacional e Taça nacional ), jogando uma média de 7 ou 8 jogos por mês.

O Santos de Pelé jogava pelo menos 4 competições ( campeonato estadual, campeonato nacional, Torneio Rio-São Paulo e Taça Libertadores da América), e no meio disto tudo, ainda viajava para fora do Brasil para fazer jogos amistosos (o Santos de Pelé visitou 59 países ), como uma espécie de Harlem Globetrotters do futebol, devido a imensa fama e popularidade que Pelé já tinha antes da globalização, internet ou facebook.

Pelé jogava mais ou menos uma média de 15 jogos por mês, sem contar com os jogos da Seleção Nacional Brasileira.

Seguindo esta lógica, se Pelé tivesse ido jogar na Europa e jogasse apenas 7 ou 8 jogos por mês, como por exemplo as lendas do futebol Di Stefano, Eusébio, Rivera, ou George Best jogavam, provavelmente o Rei seria ainda melhor...

...se é que isto é possível:-)
Reportagem Retirada👉 DAQUI

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Pelé em hebraico significa Milagre.Talvez por isso em 1975, Pelé conseguiu adiar por uma semana a guerra civil no Líbano

 Há qualquer coisa de divino...
A palavra PELÉ no idioma hebraico significa...MILAGRE...


Em fevereiro de 1975, guerra civil no Líbano estava prestes a começar, mas foi adiada por uma semana quando foi confirmada a notícia de que Pelé iria jogar um jogo amistoso pelo Nejmeh SC (Estrela Vermelha em português) na capital do país, Beirute. 

A partir da confirmação desta notícia, o país esqueceu-se da guerra e aguardou ansiosamente pela visita do Rei do Futebol ao Líbano, e assim como aconteceu em 1977 em Calcutá na Índia ( ver AQUI ), quando a avião que trazia Pelé aterrou no aeroporto de Beirute, a capital parou e a multidão encheu as ruas para ver e saudar maior jogador que o futebol já produziu......


Extraído DAQUI

Lenda brasileira do futebol, Pelé jogou pelo clube libanês Nejmeh SC em 1975


nejmeh 1975 pele

Pelé jogou um jogo amistoso com a equipe libanesa e marcou 2 gols que nunca foram incluídos  no seu registro de 1.281 gols na carreira
Aqui estão algumas fotos e vídeos que eu encontrei deste jogo que ocorreu uma semana antes do início da guerra civil.
endereço

Neste jogo, cristãos, judeus e muçulmanos esqueceram as suas diferenças, lotaram o estádio, assistiram e vibraram lado a lado, e gritaram "GOD, GOD, GOD" quando Pelé entrou em campo.
E este momento ficou eternizado em um muro na capital Beirute...e na lembrança de cada um que foi ao estádio naquele mágico dia 6 de fevereiro de 1975.


7 dias depois deste jogo, a guerra civil começou...
Veja o vídeo abaixo com o relato emocionante de um libanês que estava presente no estádio naquele dia...

VÍDEO (FALADO EM PORTUGUÊS)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pelé manda mensagem aos seus milhões de fãs em todo o mundo

O REI PELÉ mandou através das redes sociais Twitter, Facebook e Google+, uma mensagem em inglês aos seus milhões de fãs em todo o mundo que, assim como eu, RBN (autor deste blog), estão preocupados com o seu estado de saúde.

Eis a mensagem do Rei:


Pelé


Hello everyone,

I want to take this opportunity to let you know that I am doing fine. I was not put into intensive care today, I was simply relocated to a special room within the hospital for privacy purposes only. While I appreciate all the visitors that came to see me, I really need to continue my treatment and recovery in peace.

I am blessed to receive your love and support, and thank God this is nothing serious. I am looking forward to spending the upcoming holidays with my family, and will start the new year with renewed health, with many international trips already planned!

Thank you,

Edson Arantes do Nascimento = Pelé

Tradução para o português:
 Olá a todos, eu quero aproveitar esta oportunidade para que vocês saibam que eu estou bem. Não fui colocado em cuidados intensivos hoje, simplesmente mudei-me para uma sala especial dentro do hospital apenas para fins de privacidade. Enquanto eu aprecio todos os visitantes que vieram me ver, eu realmente preciso para continuar meu tratamento e recuperação em paz.

Eu sou abençoado por receber o amor e o apoio de todos voces, e graças a Deus isso não é nada sério. Estou ansioso para passar as próximas férias com a minha família, e começar o novo ano com saúde renovada, com muitas viagens internacionais já planejadas! 

Muito obrigado,

Edson Arantes do Nascimento = Pelé

Pelé tem "instabilidade clínica", mas pessoa próxima diz: 'Não há motivo para alarmismo'

Reportagem da ESPN Brasil
Pelé Tour Taça Copa do Mundo Paris 10/03/2014
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, teve uma "instabilidade clínica" e foi transferido para "uma unidade de cuidados especiais" do Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, no qual está internado desde a última segunda-feira.
É o que informa o boletim médico divulgado pelo hospital nesta quinta. O ex-jogador, de 74 anos e tricampeão mundial com a seleção brasileira, deu entrada na unidade hospitalar por conta de uma infecção urinária.
Tanto na terça-feira quanto na quarta-feira, o comunicado havia informado "estado estável". Segundo apurou a reportagem dos canais ESPN, a mudança de local se deu apenas por uma questão de conforto do 'rei do futebol'.
Onde Pelé estava, havia muita movimentação, e optou-se pela transferência para que não haja chance de acontecer nenhum problema com seu monitoramento.   
"Não há motivo para alarmismo", disse uma das pessoas ouvidas pela reportagem. 
Há duas semanas, Pelé também foi internado às pressas no mesmo Albert Einstein depois de sentir mal-estar em Santos e teve que ser submetido a uma cirurgia para a retirada de pedra nos rins.
Veja, abaixo, a íntegra do boletim médico de Pelé
O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o paciente Edson Arantes do Nascimento (Pelé) segue internado com instabilidade clinica. 
Para receber os melhores cuidados, foi transferido para ser monitorado em uma unidade de cuidados especiais. 

O Hospital fornecerá boletim assim que houver nova informação. 

Médicos Responsáveis:
Dr. Fabio Nasri 
Dr. Gustavo Caserta Lemos

Diretor Superintendente do Hospital: 
Dr. Miguel Cendoroglo Neto


E mais uma vez, este blog


SIR PELÉ, THE KING OF FOOTBALL

deseja as rápidas melhoras 

e vida longa cheia de saúde ao Rei do Futebol...


FORÇA MEU REI, ESTAMOS TORCENDO POR VOCE!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pelé volta a ser internado com infecção urinária em SP

Extraído DAQUI 

Nesta segunda-feira, 24/11/ 2014, Pelé voltou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo. 
Segundo a assessoria de imprensa do ex-jogador, uma infecção urinária foi detectada em uma consulta de retorno devido à cirurgia feita para retirada dos cálculos renais. 

O hospital informou que o ex-jogador foi internado novamente, mas não deu outros detalhes.Desse modo, o ex-jogador permanecerá em observação no hospital, sendo medicado com antibióticos. 

Foto: Paulo Whitaker  / Reuters
Os médicos estão avaliando se ele precisará ser internado, como ocorreu há 11 dias.

Campeão mundial com a Seleção Brasileira em 
1958, 1962 e 1970Pelé foi internado no mesmo hospital em 12 de novembro com dores abdominais, passou por um procedimento cirúrgico para a retirada de cálculos e recebeu alta no dia 15.

O ex-jogador de 74 anos, eleito Atleta do Século 20, se recuperou recentemente de uma cirurgia no quadril e é apontado como maior jogador de futebol da história. 
Atuou pelo Santos, New York Cosmos e pela Seleção Brasileira.

Veja o Boletim Médico informado pelo hospital:

O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o paciente Edson Arantes do Nascimento (Pelé) internou-se para avaliação médica e segue estável.
O Hospital fornecerá boletim assim que houver nova informação.

Médicos Responsáveis:
Dr. Fabio Nasri
Dr. Gustavo Caserta Lemos
Dr. Roberto Dantas Queiroz
Com informações da Reuters

E como é óbvio, este blog


SIR PELÉ, THE KING OF FOOTBALL

deseja as rápidas melhoras 

e vida longa cheia de saúde ao Rei do Futebol...


FORÇA AÍ REI!!!


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O penúltimo jogo de Pelé é até hoje o "Jogo do Século" na Índia - Mohun Bagan 2 x 2 New York Cosmos

O penúltimo jogo de Pelé foi em 24 de setembro de 1977 em Calcutá, num jogo amistoso onde o time de Pelé, o New York Cosmos, empatou em 2 x 2 com o Mohun Bagan, os campeões da Índia naquele tempo.

Pelé jogou cerca de 30 minutos, não marcou nenhum gol, mas como sempre, foi a estrela principal de um jogo amistoso que os indianos consideraram o acontecimento do século na Índia, e embora o New York Cosmos fosse uma equipe galática, cheia de estrelas como Franz Beckenbauer ( que não jogou por estar lesionado), Carlos Alberto Torres, Chinaglia entre outros, a maior preocupação dos indianos era saber se Pelé ia jogar,

As duas histórias abaixo foram escritas sobre este jogo, e revelam a euforia criada por causa da visita do Rei Pelé ao país e ao melhor jogo de sempre do time local, que conseguiu empatar com o gigante Cosmos...

Nota do autor: Este blog tem recebido visualizações de páginas de pessoas todo o mundo, e por vezes os textos originais são modificados por mim em razão de facilitar as traduções para os vários idiomas no GOOGLE TRADUTOR.

MOHUN BAGAN PLAYED WITH KING OF FOOTBALL PELÉ


Reportagem original em inglês  AQUI

Escrito por Joydeep Bhattacharya - novembro 2004

Mohun Bagan 2 x 2 New York Cosmos

A história ilustre do Mohun Bagan é uma verdadeira enciclopédia de memórias inesquecíveis. Em meio a esse tesouro de momentos de ouro, o centro de atração é o famoso jogo Mohun Bagan vs Cosmos, que contou com Pelé, sem dúvida o maior jogador que o futebol  já produziu. Mohun Bagan é o único clube indiano a ter a rara distinção e história de jogar contra o lendário Pelé. Além de Pelé, grandes jogadores como Chinaglia, Miffin, Carlos Alberto, Roth, Keith Eddie e Tonyfield também abrilhantaram  a ocasião.
Este artigo leva você para o ano de 1977 e revive a euforia em torno da visita de Pelé a Calcutá.

PRÓLOGO
Este evento memorável na história do futebol indiano foi o resultado da visão e zelo indomável de Mr. Dhiren Dey. Era o seu sonho há muito acalentado de apresentar Pelé aos espectadores indianos. As tentativas iniciais de sua parte foram minados pelos diretores do Cosmos, que pediram 4 milhões de rúpias para jogar uma partida na Índia. Determinado a não desistir, Mr Dey contactou directamente Pelé e pediu-lhe para vestir sua camisa em solo indiano - a terra onde o seu nome está  escrito magia e milhões de pessoas estavam loucos simplesmente para ter um vislumbre dele em ação. Este apelo emocional atingiu um ponto sensível no coração de Pelé e ele tomou sobre si a responsabilidade de convencer os dirigentes do clube. Depois de algum tempo, os dirigentes do Cosmos finalmente decidiram enviar seu time repleto de estrelas para jogar contra o Mohun Bagan.


A aeronave Air India carregando o time de futebol do Cosmos pousou no aeroporto Dum Dum em 22 de Setembro de 1977 às 23:15.A multidão gigantesca, como Calcutta nunca havia visto, se reuniu no aeroporto para assegurar uma grande boa-vinda para Pelé.Conchas e trombetas foram sopradas por legiões de amantes do futebol se reuniram em ambos os lados da estrada através da qual Pelé foi levado ao hotel (The Grand Hotel) .Um imenso oceano de pessoas reuniu-se em frente ao Grand Hotel e eles foram ao delírio com a alegria de ver Pelé descendo do veículo. A histeria em massa que a visita de Pelé gerou permanece inigualável até hoje na história de Calcutá. O calor e o amor que as pessoas despejaram sobre Pelé comoveu profundamente, e ele observou: "Que multidão incrível!".

Choveu muito no dia 23, e foi amplamente temido que a chuva pudesse atrapalhar o jogo. Especulação foi grande entre os céticos de que Pelé não poderia jogar no campo encharcado do estádio Jardins do Éden. No entanto, como um grande ser humano que ele era, Pelé declarou que nada além de uma calamidade meteorológica absoluta poderia impedi-lo de entrar em campo. As vibrações que cercaram sua visita tinham esculpido um nicho no coração de Pelé e ele estava determinado a não deixar que a chuva acabasse com aquele espírito.

O JOGO
A forte multidão de 80.000 pessoas deu uma estrondosa ovação aos jogadores do Cosmos e do Mohun Bagan quando as equipes entraram em campo. Os gritos de "Pelé Pelé Pelé" encheram o ar, quando o árbitro soprou o apito para sinalizar o início da partida.Felizmente a chuva havia parado, mas o chão ainda estava escorregadio. Ambas as equipes começaram com cautela com incursões ocasionais no território rival.



O Cosmos marcou o primeiro gol no 17º minuto. Uma brilhante passe de Pelé para Carlos Alberto abriu a defesa do Mohun Bagan e Carlos Alberto enfiou a bola para dentro da baliza. No entanto o Mohun Bagan igualou o placar no minuto seguinte.

Habib iniciou uma brilhante jogada, driblando um par de jogadores do Cosmos e passou a bola para Akbar. Akbar evitou Morais e deu a bola para Shyam Thapa que empatou o jogo. O estádio irrompeu com alegria delirante. Banerjee, o treinador do Mohun Bagan tinha implantado Goutam Sarkar como marcador de Pelé.


O resultado foi testemunhado com um duelo fascinante entre os dois. Em uma ocasião, Pelé evitou Goutam Sarkar com um impecável drible de peito. O desesperado golkeeper Shivaji Banerjee saltou para arrebatar a bola dos pés de Pelé .Em um raro gesto de desportivismo verdadeiro, Pelé saltou por cima do goleiro do Mohun Bagan. Este gesto nobre desenhou uma calorosa salva de palmas da platéia. No 23º minuto, Akbar deu um poderoso chute de 30 jardas. A bola ricocheteou em Yesin, o goleiro do Cosmos defendeu mas a bola sobrou para Habib que marcou o 2º gol com um remate poderoso.
Mohun Bagan estava na frente do placar por 2-1, para a alegria da torcida local.

Nos momentos finais do primeiro tempo, o Cosmos pressionou sobre o território do  Mohun Bagan e quase marcou em duas ocasiões. Primeiro, Pelé deu um sensacional chute de 30 jardas num livre directo que roçou o travessão. A trajetória da bola deixou o público fascinado com espanto. Em outra ocasião, o keeper Sivaji Banerjee fez uma estupenda defesa para negar a Chinaglia o gol de empate. Graças a Shivaji Banerjee, Mohun Bagan foi para o intervalo com 2 x 1 a seu favor.

Mohun Bagan fez cinco substituições no segundo tempo e um jogo mais defensivo. O jogo não alcançou os mesmos níveis que na primeira metade. No 70º minuto, o Mohun Bagan sofreu uma grande penalidade quando Sudhir Karmakar fez uma falta dentro da área.

Chinaglia fez 2-2 e o jogo terminou com aquele placar .A multidão caminhou de volta para casa repleta de lembranças de um evento histórico e importante no futebol indiano. Os jogadores do Mohun Bagan jogaram com o coração contra um oponente formidável que trouxe grandes nomes lendários do futebol e ganhou a admiração de todos. No dia seguinte, o Ananda Bazar Patrika, descreveu Goutam Sarkar como "sendo o Beckenbauer da Índia". (Aliás Beckenbauer estava programado para jogar contra o Mohun Bagan, mas uma lesão no tornozelo no jogo anterior o impediu de fazê-lo.)

EPÍLOGO
Mohun Bagan ofereceu um banquete à noite no Grand Hotel em homenagem aos jogadores do Cosmos. Em nome do Mohun Bagan, Chuni Goswami presenteou Pelé com um anel de diamantes. Pelé elogiou os jogadores Mohun Bagan efusivamente e comentou que os anfitriões poderiam ter chegado ao intervalo por 4-1, se eles não tivessem falhado algumas chances de gol.Pelé particularmente elogiou muito os jogadores Goutam Sarkar, Subrata Bhattacharyya, Pradip Chowdhury, Habib, Bidesh Bose e Shivaji Banerjee.

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O capitão do time, Prasun Banerjee e Pelé, durante o banquete,
após o jogo histórico
Durante a festa, Pelé deu um tapinha carinhoso nas costas de Goutam Sarkar e disse:
"Você nº 14, não permitiu que eu me movimentasse em campo".

Em 25 de Setembro, Pelé disse adeus a Calcutá, mas deixou para trás um tesouro de lembranças para acalentar um tempo de vida. Este jogo marcou o fim do contrato de Pelé com o Cosmos. Foi o penúltimo jogo da ilustre carreira de Pelé. Ele jogou sua última partida de despedida no New Jersey Stadium no dia 1º. Outubro. Anos mais tarde, durante a Copa de 1990 Shyam Sunder Ghosh, um repórter do The Statesman perguntou a Pelé sobre as suas lembranças do jogo.

Pelé relembrou: "Eu ainda me lembro de Calcutá e também algumas ocasiões memoráveis, particularmente do goleiro Shivaji Banerjee, que mergulhou aos meus pés para salvar um gol que eu poderia ter marcado. Este jogo vai sempre se destacar como uma das páginas mais brilhantes do Mohun Bagan, durante a sua longa e gloriosa história.



Pelé’s Visit To Kolkata Still Remains The Highest Honour For Any Football Fan In India

Tradução: 
A visita de Pelé a Kolkata continua a ser a maior honra para qualquer fã de futebol na Índia.
Escrito Por Rahul Sengupta                                                                                      
Reportagem original em inglês AQUI

Na Índia, o futebol sempre foi um dos nossos esportes mais populares. No entanto, no futebol da cidade de Kolkata, é uma mais que uma religião e lendas brasileiras são consideradas nada menos do que Deus personificado. Recentemente Kolkata testemunhou a visita dos jogadores de futebol famosos como Diego Forlan, Branco e Diego Maradona. Lendas como Roger Milla e Enzo Fransescoli estiveram em solo indiano no passado também.

Um dos mais famosos desses encontros surgiu quando o Mohun Bagan enfrentou o mundialmente famoso New York Cosmos para um jogo amistoso no Estádio Jardim do Éden, em 1977
A lenda brasileira e talvez o mais famoso jogador do planeta, Pelé, participou do jogo. Por ocasião do 70º aniversário de Pelé , a Goal.com entrevistou um fã de futebol que estava presente no estádio Jardins do Éden para ver Pelé, para entender o clima que estava em volta deste jogo, em Calcutá.



Anirban Mukherjee, um banqueiro aposentado, teve a sorte de presenciar este jogo histórico. Partilhando algumas histórias sobre os acontecimentos antes do jogo, Anirban disse: 
"A data de 22 de setembro ainda continua a ser um dos dias mais felizes na minha vida. Tínhamos lido em todos os jornais que era muito provável que Pelé viesse jogar uma partida na Índia. Mas nunca pensei que isso era possível. Foi somente no dia 20 de setembro, quando se espalhou a notícia de que o Deus do futebol tinha realmente tomado o vôo para Kolkata, juntamente com outros membros da equipe de Cosmos, que finalmente eu acreditei.

"A partida foi um confronto de titãs. O Cosmos era como o Real Madrid hoje em dia e a equipe tinha muitos jogadores famosos. Mohun Bagan também tinha uma equipe maravilhosa e foram campeões da Calcutá League e IFA Protetor,  tornando-a equipa mais forte na Índia naquele tempo. " Pelé e Brasil tem sido sempre os favoritos para os fãs de Calcutá.
Então, quando Pelé foi confirmado para jogar o jogo, foi uma loucura em todo o City of Joy". 

Image description
Prasun Banerjee against Pele during the famous
Mohun Bagan vs  Cosmos match in 1977
Lembrando os problemas que enfrentou para obter os bilhetes para o jogo, Anirban disse: 

"As vendas de ingressos estavam pobres, até que ficaram convencidos de que Pelé foi confirmado para jogar. Assim, no dia depois de sua chegada, o povo da cidade de todos os cantos correu para os pontos de venda em busca de um bilhete. Eu, pessoalmente, me levantei às 5 da manhã e peguei o primeiro bonde. Eu ainda me lembro que ele estava tão lotado que eu quase senti vontade de desistir. Mas depois de uma espera de seis horas, eu consegui comprar três ingressos para o jogo histórico. " 

"Não foi apenas sobre a obtenção do bilhete para o jogo. Foi uma coisa muito especial. Os bilhetes para os jogos eram como um tesouro  e muitos milhares de pessoas tiveram de voltar para casa de mãos vazias. Aparelhos de televisão não eram tão comuns em Kolkata naquela época, apenas poucas pessoas tinham esse luxo. O resto dependia da rádio ".

Bagan manteve a moral da Índia elevada com o empate de 2 x 2 que conseguiu com o Cosmos. Treinado por PK Banerjee, os então campeões da IFA Protetor foram bem sucedidos em restringir Pelé durante a maior parte do jogo. 

"Foi um grande jogo. Como um fã do Mohun Bagan, acho que até a data que corresponde ao melhor desempenho de sempre por qualquer equipe do  Mohun Bagan. Poderíamos ter marcado facilmente três ou quatro gols no primeiro tempo. Jogadores como Bidesh Bose, Prosun Banerjee e Goutam Sarkar foram um ato de classe. Devo mencionar especialmente o desempenho de Subrata Bhattacharya , a quem foi dada a tarefa de marcar Pelé e ele fez isso com sucesso durante os 30 minutos estranhos que Pelé jogou. " 

"O goleiro Shibaji Banerjee também fez um grande jogo. Ele estave em pleno e negou um gol a Pelé e em outra ocasião, ele salvou um pênalti. Bagan também estavam ganhando  2-1 por muito tempo. " 

O jogo foi assistido por mais de 100.000 pessoas. 
Compartilhando algumas histórias inimagináveis ​​sobre o jogo a testemunha ocular disse: 
"A partida foi disputada em uma quinta-feira e teve início às 15:00. Você não vai acreditar que a nossa escola permaneceu fechada para que os alunos pudessem aproveitar o jogo em casa. Nós já estávamos no estádio  às 12 horas para pegar o maior número de lampejos de Pelé. " 

"Há um ditado muito famoso que diz que quando Pelé jogou até os pássaros voaram para o estádio Jardins do Éden para assistir ao jogo." 

Relembrando o desempenho da lenda, Anirban disse: 
"Chovia muito naquele dia. A condição de campo não foi boa e Pelé jogou apenas por cerca de meia hora. Ele deu cerca de três chutes a gol. Ele forçou o goleiro a salvar em uma ocasião, enquanto os outros dois chutes não foram no alvo.

Pelé foi o mais assediado pelos jogadores indianos durante o
banquete no Grand Hotel após o jogo histórico

"O que me impressionou foi o fato de que os jogadores do Mohun Bagan e os árbitros tinham ido às pressas para ver e tocar em Pelé após o jogo, para pegar um autógrafo ou posar para uma fotografia. Eu acho que os nossos heróis locais poderiam ter evitado uma cena tão embaraçosa depois de uma grande performance! ":-)


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Zaluar: o goleiro que levou o primeiro gol de Pelé. E festejou para sempre...E Antonio Schank, meio-campo do Corinthians de Santo André neste jogo, conta-nos como foi o primeiro gol do Rei...

Retirado👉 DAQUI
Zaluar na baliza onde sofreu o 1º gol de Pelé

Sofrer um gol é motivo de lamento para qualquer goleiro. Ainda mais se ele ocorrer em uma goleada.
De 7 a 1. Mas para um goleiro em especial, o gol que levou virou fonte de orgulho. E virou marca registrada. Destacada até no cartão de visita.


Zaluar era o goleiro reserva do Corinthians de Santo André, cidade do interior do estado de São Paulo em
7 de setembro de 1956. Naquele dia, o time enfrentou o Santos Futebol Clube em um amistoso no estádio Américo Guazelli, em Santo André, no feriado da Independência do Brasil.

O goleiro iniciou o jogo no banco de suplentes e entrou em campo durante a partida. Com a missão de tentar evitar um prejuízo maior para o time da casa diante de jogadores como Jair Rosa Pinto, titular da seleção na Copa de 50, Del Vecchio, Zito e Tite.

E de um menino de 15 anos de idade, que, assim
como Zaluar, entrou no jogo apenas no 2º tempo.
Para disputar seu primeiro jogo pelo time principal do Santos Futebol Clube.
Um menino chamado Edson Arantes do Nascimento,
que substituiu o experiente Del Vecchio quando o placar já indicava 5 x 0 para o Santos FC.

Aos 36 minutos, o zagueiro santista Hélvio disputou um lance pelo alto e a bola sobrou na altura do meio-campo para Pelé. O adolescente dominou a bola, arrancou, passou pelo meio-campo Schank (falaremos de Schank mais abaixo) driblou mais um marcador, invadiu a área e tocou a bola por baixo das pernas do goleiro. Que era…Zaluar. Era o sexto gol do Santos naquele dia. E o primeiro da carreira profissional do jovem que, menos de dois anos depois, seria peça fundamental para que o Brasil conquistasse pela primeira vez o título mundial, na Suécia.
 
Com o tempo, Zaluar percebeu que havia participado de um momento histórico. E fez questão de divulgar isso até falecer, em 1995. Para quem lhe procurava, entregava um cartão de visita em que constava não apenas o seu nome completo: Zaluar Torres Rodrigues. Este vinha acompanhado de um complemento: “goleiro do primeiro gol de Pelé”. E a data histórica: 07/09/1956.
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E nos jogos entre ex-jogadores profissionais que disputava, usava um uniforme especial. Personalizado. Com o seu nome na parte da frente acompanhado da inscrição “Goleiro Rei Pelé 0001″.
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Nunca um goleiro gostou tanto de ter levado um gol. Não um gol qualquer. Mas o número um dos 1.284 marcados por Pelé em sua carreira. Aqui abaixo, a súmula do jogo:
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Corinthians de Santo André 1 x 7 Santos
Data: 7 de setembro de 1956
Local: Estádio Américo Guazelli (Santo André-SP)
Juiz: Abílio Ramos

Corinthians de Santo André – Antoninho (Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes, Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano), Rubens e Dore. Técnico: Jaú.

Santos – Manga; Hélvio e Ivan (Cássio); Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó); Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.

Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro (36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé (81), Vilmar (86) e Jair (89).

Pelé retornou ao Estádio Américo Guazzelli, em Santo André, em 1968. Famoso, rico, casado. Ganhou um troféu no estádio onde assinalou o seu primeiro gol como profissional, na célebre data de 7/9/1956. Não jogou em 1968. Assistiu ao jogo do banco de suplentes acompanhado da sua mulher na época, Rosemari Cholbi do Nascimento.
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Pelé em 1968 no Estádio onde marcou seu 1º gol como profissional.

Antonio Schank - "Pelé me driblou antes de marcar o primeiro gol como profissional"
Retirado DAQUI

7 de setembro de 1956. Os times do Corinthians de Santo André e do Santos perfilados antes do jogo. Assinalados com uma seta: à esquerda, o meio-campo Schank, e à direita, um menino de 15 anos, Pelé. (Foto: Antonio M.Manias/ Reprodução: Luciano Vicioni)

Antonio Schank Filho, 78 anos (foto ao lado), dá aulas de futebol para rapazes de 7 a 16 anos no Ipec (Instituto Palestra de Ensino e Cultura), em São Bernardo do Campo (SP). Provavelmente, nenhuma dessas crianças sequer imagina que aquele senhor participou de um evento histórico e crucial para o esporte mundial: o primeiro jogo de Pelé como profissional, em 7 de setembro de 1956, no extinto estádio Américo Guazelli, em Santo André (SP). Schank era o meio-campo do time adversário, o Corinthians de Santo André, que foi derrotado por 7 a 1. Na época, o jornalista Ary Fortes descreveu o primeiro gol do Rei da seguinte forma no jornal A Tribuna, de Santos: 
‘Tite com lançamento já na área a Pelé. Em meio de vários defensores contrários, atirou Pelé com sucesso, passando a pelota sob o corpo do goleiro Zaluar’’
Mas vejam, na entrevista exclusiva, que a história não foi tão simples assim:

FUTEPOCA - Quando o senhor começou a jogar futebol?
Antonio Schank Filho - Com 14 anos, em 1948, no juvenil do São Caetano, um time que já não existe e não tem nada a ver com o que está aí. Depois, em 1951, fui para o juvenil do Nacional, na capital. Fomos campeões paulistas da categoria naquele ano, derrotando o São Paulo na decisão. Foi 2 a 1, no Pacaembu.

FUTEPOCA - Foi lá que o senhor se profissionalizou?
Schank - Sim, mas fiz apenas algumas partidas e depois fui para o Juventus. Joguei o campeonato paulista de 1954 e o do ano seguinte pelo Juventus. O Oberdan Catani, em fim de carreira, era o nosso goleiro.

FUTEPOCA - E depois, como o senhor foi parar no Corinthians de Santo André?

Schank - O Palmeiras estava querendo me contratar, mas eu quebrei a perna e fiquei três meses parado. Daí me emprestaram para o Corinthians de Santo André, entre 1955 e 1956.

FUTEPOCA - E aquela partida, a primeira do Pelé como profissional, o senhor se lembra de detalhes?
Schank - Sim, lembro muito bem, joguei a partida inteira. O Pelé era um rapazinho franzino, entrou no segundo tempo, no lugar do Del Vecchio, que era na época o craque do time.

O Jaú, que era nosso treinador, falou que iríamos virar e ganhar. Quando o alto-falante anunciou que ia sair o Del Vecchio (no início do segundo tempo), principal jogador deles, pensamos que ia ser mais fácil. O Pelé nem era o Pelé, era o Gasolina quando o Waldemar de Brito o trouxe da cidade de Bauru. Mas que nada”, diverte-se até hoje com a história Schank, um dos jogadores driblados pelo Rei no lance do primeiro dos mais de mil gols. “Ele passou por mim, dois zagueiros e chutou no meio das pernas do Zaluar”, descreveu.

FUTEPOCA - O senhor se lembra do lance do primeiro gol do Pelé?
Schank - Lembro. O Hélvio, zagueiro do Santos, disputou um lance de cabeça e a bola sobrou no meio-de-campo para o Pelé. Eu era o meio-campo defensivo e fui o primeiro a dar combate. Ele me driblou, depois passou por um de nossos zagueiros e entrou na área. O Zaluar, goleiro, tentou se jogar nos pés dele, mas o Pelé tocou a bola entre suas pernas. Bonito gol.


FUTEPOCA - O talento do rapaz chamou a atenção do senhor, naquele momento?
Schank - Não, ele era um rapazinho muito novo, quase uma criança. Eu nunca poderia pensar que ele se tornaria o melhor jogador de todos os tempos.

👉Nota do autor: Este blog tem recebido visualizações de páginas de pessoas todo o mundo, e por vezes os textos originais são modificados por mim em razão de facilitar as traduções para os vários idiomas no GOOGLE TRADUTOR.

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