Retirado👉 DAQUI
Zaluar na baliza onde sofreu o 1º gol de Pelé |
Sofrer um gol é motivo de lamento para qualquer goleiro. Ainda mais se ele ocorrer em uma goleada.
De 7 a 1. Mas para um goleiro em especial, o gol que levou virou fonte de orgulho. E virou marca registrada. Destacada até no cartão de visita.
Zaluar era o goleiro reserva do Corinthians de Santo André, cidade do interior do estado de São Paulo em
7 de setembro de 1956. Naquele dia, o time enfrentou o Santos Futebol Clube em um amistoso no estádio Américo Guazelli, em Santo André, no feriado da Independência do Brasil.
O goleiro iniciou o jogo no banco de suplentes e entrou em campo durante a partida. Com a missão de tentar evitar um prejuízo maior para o time da casa diante de jogadores como Jair Rosa Pinto, titular da seleção na Copa de 50, Del Vecchio, Zito e Tite.
E de um menino de 15 anos de idade, que, assim
como Zaluar, entrou no jogo apenas no 2º tempo.
Para disputar seu primeiro jogo pelo time principal do Santos Futebol Clube.
Um menino chamado Edson Arantes do Nascimento,
que substituiu o experiente Del Vecchio quando o placar já indicava 5 x 0 para o Santos FC.
De 7 a 1. Mas para um goleiro em especial, o gol que levou virou fonte de orgulho. E virou marca registrada. Destacada até no cartão de visita.
Zaluar era o goleiro reserva do Corinthians de Santo André, cidade do interior do estado de São Paulo em
7 de setembro de 1956. Naquele dia, o time enfrentou o Santos Futebol Clube em um amistoso no estádio Américo Guazelli, em Santo André, no feriado da Independência do Brasil.
O goleiro iniciou o jogo no banco de suplentes e entrou em campo durante a partida. Com a missão de tentar evitar um prejuízo maior para o time da casa diante de jogadores como Jair Rosa Pinto, titular da seleção na Copa de 50, Del Vecchio, Zito e Tite.
E de um menino de 15 anos de idade, que, assim
como Zaluar, entrou no jogo apenas no 2º tempo.
Para disputar seu primeiro jogo pelo time principal do Santos Futebol Clube.
Um menino chamado Edson Arantes do Nascimento,
que substituiu o experiente Del Vecchio quando o placar já indicava 5 x 0 para o Santos FC.
Aos 36 minutos, o zagueiro santista Hélvio disputou um lance pelo alto e a bola sobrou na altura do meio-campo para Pelé. O adolescente dominou a bola, arrancou, passou pelo meio-campo Schank (falaremos de Schank mais abaixo) driblou mais um marcador, invadiu a área e tocou a bola por baixo das pernas do goleiro. Que era…Zaluar. Era o sexto gol do Santos naquele dia. E o primeiro da carreira profissional do jovem que, menos de dois anos depois, seria peça fundamental para que o Brasil conquistasse pela primeira vez o título mundial, na Suécia.
Com o tempo, Zaluar percebeu que havia participado de um momento histórico. E fez questão de divulgar isso até falecer, em 1995. Para quem lhe procurava, entregava um cartão de visita em que constava não apenas o seu nome completo: Zaluar Torres Rodrigues. Este vinha acompanhado de um complemento: “goleiro do primeiro gol de Pelé”. E a data histórica: 07/09/1956.
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E nos jogos entre ex-jogadores profissionais que disputava, usava um uniforme especial. Personalizado. Com o seu nome na parte da frente acompanhado da inscrição “Goleiro Rei Pelé 0001″.
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Nunca um goleiro gostou tanto de ter levado um gol. Não um gol qualquer. Mas o número um dos 1.284 marcados por Pelé em sua carreira. Aqui abaixo, a súmula do jogo:
Data: 7 de setembro de 1956
Local: Estádio Américo Guazelli (Santo André-SP)
Juiz: Abílio Ramos
Corinthians de Santo André – Antoninho (Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes, Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano), Rubens e Dore. Técnico: Jaú.
Santos – Manga; Hélvio e Ivan (Cássio); Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó); Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.
Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro (36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé (81), Vilmar (86) e Jair (89).
Pelé retornou ao Estádio Américo Guazzelli, em Santo André, em 1968. Famoso, rico, casado. Ganhou um troféu no estádio onde assinalou o seu primeiro gol como profissional, na célebre data de 7/9/1956. Não jogou em 1968. Assistiu ao jogo do banco de suplentes acompanhado da sua mulher na época, Rosemari Cholbi do Nascimento.
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Pelé em 1968 no Estádio onde marcou seu 1º gol como profissional. |
Antonio Schank - "Pelé me driblou antes de marcar o primeiro gol como profissional"
Retirado DAQUI
Antonio Schank Filho, 78 anos (foto ao lado), dá aulas de futebol para rapazes de 7 a 16 anos no Ipec (Instituto Palestra de Ensino e Cultura), em São Bernardo do Campo (SP). Provavelmente, nenhuma dessas crianças sequer imagina que aquele senhor participou de um evento histórico e crucial para o esporte mundial: o primeiro jogo de Pelé como profissional, em 7 de setembro de 1956, no extinto estádio Américo Guazelli, em Santo André (SP). Schank era o meio-campo do time adversário, o Corinthians de Santo André, que foi derrotado por 7 a 1. Na época, o jornalista Ary Fortes descreveu o primeiro gol do Rei da seguinte forma no jornal A Tribuna, de Santos:
‘‘Tite com lançamento já na área a Pelé. Em meio de vários defensores contrários, atirou Pelé com sucesso, passando a pelota sob o corpo do goleiro Zaluar’’.
Mas vejam, na entrevista exclusiva, que a história não foi tão simples assim:
‘‘Tite com lançamento já na área a Pelé. Em meio de vários defensores contrários, atirou Pelé com sucesso, passando a pelota sob o corpo do goleiro Zaluar’’.
Mas vejam, na entrevista exclusiva, que a história não foi tão simples assim:
FUTEPOCA - Quando o senhor começou a jogar futebol?
Antonio Schank Filho - Com 14 anos, em 1948, no juvenil do São Caetano, um time que já não existe e não tem nada a ver com o que está aí. Depois, em 1951, fui para o juvenil do Nacional, na capital. Fomos campeões paulistas da categoria naquele ano, derrotando o São Paulo na decisão. Foi 2 a 1, no Pacaembu.
FUTEPOCA - Foi lá que o senhor se profissionalizou?
Schank - Sim, mas fiz apenas algumas partidas e depois fui para o Juventus. Joguei o campeonato paulista de 1954 e o do ano seguinte pelo Juventus. O Oberdan Catani, em fim de carreira, era o nosso goleiro.
Schank - O Palmeiras estava querendo me contratar, mas eu quebrei a perna e fiquei três meses parado. Daí me emprestaram para o Corinthians de Santo André, entre 1955 e 1956.
Schank - Sim, lembro muito bem, joguei a partida inteira. O Pelé era um rapazinho franzino, entrou no segundo tempo, no lugar do Del Vecchio, que era na época o craque do time.
FUTEPOCA - O senhor se lembra do lance do primeiro gol do Pelé?
Schank - Lembro. O Hélvio, zagueiro do Santos, disputou um lance de cabeça e a bola sobrou no meio-de-campo para o Pelé. Eu era o meio-campo defensivo e fui o primeiro a dar combate. Ele me driblou, depois passou por um de nossos zagueiros e entrou na área. O Zaluar, goleiro, tentou se jogar nos pés dele, mas o Pelé tocou a bola entre suas pernas. Bonito gol.
FUTEPOCA - O talento do rapaz chamou a atenção do senhor, naquele momento?
Schank - Não, ele era um rapazinho muito novo, quase uma criança. Eu nunca poderia pensar que ele se tornaria o melhor jogador de todos os tempos.
👉Nota do autor: Este blog tem recebido visualizações de páginas de pessoas todo o mundo, e por vezes os textos originais são modificados por mim em razão de facilitar as traduções para os vários idiomas no GOOGLE TRADUTOR.
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