FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Rei, Sylvester Stallone e a Fuga para a Vitória (2).Conheça a incrível história do time que inspirou este filme


Ainda sobre o filme Fuga para a Vitória,
estrelado por Pelé, Sylvester Stallone, Michael Caine entre outros(foto acima),
vale a pena conhecer a comovente história verídica do FC Start,
o time de futebol que inspirou o consagrado diretor John Huston a fazer o filme em 1982.


Leia abaixo a história destes verdadeiros heróis...vale a pena ler...
e vale a pena divulgar esta história...
Esta é uma das 2 únicas fotos do FC Start
Magistral texto de M, do blog laemcasamandoeu.blogspot.pt
(com algumas adaptações ao português do Brasil, tipo goleiro=guarda-redes, nazi=nazista).

Várias, várias vezes, perguntam-me, com um ar superior, como é possível eu gostar tanto de futebol. Alguns, atiram com o (fraco) argumento de que se trata do ópio do povo e de que eu contribuo para isso.

Há pessoas que não percebem que o jogo não são só milionários tatuados que dizem alarvidades em frente às câmaras. É muito dificil explicar que há mais poesia no pé esquerdo de um Pelé, de um Messi, de um Zidane do que no mundo inteiro, mas há.

E que há uma magia envolvente, um sem número de histórias, de lendas.

É que no futebol, além de se sonhar, resiste-se. Os fracos derrotam os fortes. Os clubes dos ricos, do poder, perdem. E nas arquibancadas já se gritou muitas vezes pela liberdade.




(Mariano Amaro e José Simões, jogadores portugueses num Portugal x Espanha durante a Guerra Civil Espanhola que ao, ao invés de fazerem a saudação fascista, cerraram o punho)

Venho então falar do FC Start, uma equipa cuja coragem não terá ainda paralelo, e que representa, mais do que tudo, como onze homens podem, com uma bola, mudar o mundo.


Estamos em Junho de 1941 e os nazistas invadem a URSS, 
ganhando a cidade de Kiev aos soviéticos.
Kiev quase totalmente destruída
(URSS significava União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, 
e era um país único que chamávamos simplestemente de Rússia, 
e que em 1991 se dissolveu e deu origem a 15 novos países:
Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão,
Estónia, Geórgia, Letónia, Lituânia, Moldávia, 
Quirguistão, Rússia,Tajiquistão, Turquemenistão, Ucrânia e Usbequistão)

Foram capturados cerca de 600 mil (!) soldados soviéticos. 
Naturalmente, o campeonato de futebol estava interrompido, 
com vários jogadores a cumprir serviço militar. 
Entre os soldados capturados estavam jogadores do Dinamo de Kiev 
que ficam assim forçados ao trabalho – escravatura que a guerra nazista obrigava. 




O quadro é de miséria, desemprego, fome, assassinatos consecutivos.

Um dia, Kordik, padeiro ucraniano com ascendência alemã – que o poupou à morte – está a andar em Kiev e vê o goleiro da sua equipa: Trusevych. Fanático pelo Dínamo de Kiev, contrata Trusevych para a sua padaria. Mas Kordik não quer o seu goleiro a fazer pão, Kordik, em plena II Guerra Mundial, enquanto as maiores atrocidades acontecem à sua volta, tem outro plano: ver o seu Dínamo junto outra vez.

Começa assim a “caça” dos jogadores. Trusevych encontra sucessivamente vários companheiros de equipa (8 ao todo) e com mais 3 jogadores do Lokomotiv de Kiev forma-se o FC Start (Start em inglês significa começo, e o nome Dínamo estava proibido).

Uma padaria é, de repente, o abrigo de uma equipa de futebol.
Hitler e os nazistas têm várias obsessões, uma delas a demonstração da superioridade nazista no desporto, sendo os torneios de futebol frequentes.

Após alguma discussão, os jogadores do FC Start decidem jogar contra os nazistas. 
Em Junho de 1942, enfrentam os primeiros adversários.

E mesmo subnutridos, com fome vencem por 7 x 2. Seguem-se outros, sempre com vitórias. A população local tem, finalmente, ídolos.

Com a Resistência desfeita, num país atormentado pelos acontecimentos de Babi Yar,
Ravina de Babi Yar
uma ravina que serviu de vala a mais de 30 mil judeus executados num só dia (!) pelos nazistas, há, finalmente, alguém que derrota o mal, alguém que permite a libertação dos gritos contra a desumanidade e carnificina.

Os nazistas tornam os bilhetes mais caros para afastar a população, mas o FC Start já é a equipe da população. Os adversários são batidos um de cada vez,
até chegar a Flakelf, a equipe – propaganda dos nazistas
(antes deste jogo, o placar global a favor do FC Start era de 47 x 8 em todos os jogos disputados até ali).

Apesar do árbitro alemão, da pancadaria e de tudo permitido ao time nazista,
o FC Start vence por 5 x 1. A manobra de Kordik é descoberta e de Berlim pede-se a execução do padeiro e toda a equipa. Mas para Hitler e para os oficiais nazistas, a superioridade ariana é mais importante e marca-se outro jogo para 3 dias depois.

A 9 de Agosto de 1942, joga-se o segundo jogo entre a Flakelf e o FC Start.
O árbitro é um oficial das SS e o ambiente altamente policiado.

Antes do jogo, o árbitro visita o balneário do FC Start e lembra-lhes que devem seguir as regras nazistas e deixa o aviso: se ganharem, morrerão.

Não faço ideia do que se passou na cabeça daqueles jogadores e é quase insultuoso que o tente. Pessoas a quem tudo foi retirado: emprego, casa, amigos e família, têm no futebol, na hora e meia de jogo, as suas vidas – e a de tantos outros ucranianos – de volta. A dignidade, a liberdade, os seus empregos, casa, amigos e família, são lembrados em cada passe, em cada jogada, em cada golo, em cada vitória.

Quando festejava os gols do FC Start,
a população ganhava a guerra, arrasava a propaganda nazista.
E esses homens, que não foram intelectuais, não escreveram livros, eram só homens, como nós (mas sem ser como nós) decidiram jogar.
Decidiram que não cederiam.

Na apresentação das equipas, recusam a saudação nazista.

Com a mão no peito, gritam "Fizculthura!", uma expressão soviética em prol da educação e cultura física. Está dado o mote para o escândalo.

Apesar das benesses e da "cegueira" do árbitro a favor do time nazista (como esperado, o oficial da SS ignorava completamente as faltas do time nazista. A violência do time alemão chegou ao ponto do atacante chutar a cabeça de Trusevych, o goleiro ucraniano. Enquando ainda se recuperava do golpe, os alemães abriram o placar. 1 a 0.O Flakelf continuava a fazer todo tipo de falta sem nenhuma marcação do árbitro. Mas o FC Start conseguiu o empate. Veio em uma falta cobrada de longa distância por Kuzmenko. A virada veio com Goncharenko, que driblou toda a zaga alemã e fez o gol. Os ucranianos ainda fizeram mais um gol), o FC Start chega ao intervalo a vencer por 3 x 1, espalhando o delírio nas arquibancadas.

Ao intervalo, nazistas armados dizem-lhes que devem, que têm que perder.
Mas estão 36 mil a torcer pelo FC Start, morreram 33 mil em Babi Yar, e aqueles nazistas invadiram as suas casas, as suas vidas.

E aqueles onze homens decidem jogar.
O jogo acaba 5 x 3 para o FC Start com a humilhação final de Klimenko.

Isolado frente a frente com o goleiro nazista, finta-o, e de baliza aberta, quando todo mundo esperava mais um gol, decide passar a bola para o meio campo outra vez.

A humilhação é total, o estádio vem abaixo.


Eu já festejei muitos gols do meu clube, fico vermelho, sem respirar, grito e sinto-me vivo.

Mas o que Klimenko fez deve ter feito chorar, deve ter feito viver. Destroçados pela guerra, sujeitos a tortura, obrigados a sentirem-se racialmente inferiores, não imagino a alegria, os arrepios, a felicidade dos adeptos que viram o FC Start.

Não imagino o orgulho que esses homens sentiram com aquelas camisolas, não imagino, não consigo imaginar.

Tempos depois, a Gestapo foi à padaria. Kordik foi torturado e assassinado à frente de todos. Só Goncharenko e Sviridovsky(em algumas versões desta história, houveram 3 sobreviventes:os dois citados e Tyutchev), que não estavam na padaria naquele dia, sobreviveram até à libertação de Kiev em 1943.
Goncharenko e Sviridovsky, em frente ao monumento erguido
em honra dos seus colegas do FC Start
Todos os outros foram deportados para campos de concentração. Trusevich, Klimenko e Putistin foram mortos em Babi Yar. Há um monumento em frente ao estádio do Dínamo que honra os heróis do FC Start. Nele está escrito:

“Aos jogadores que morreram com a cabeça levantada ante o invasor nazista”.
E ainda hoje quem tem o bilhete daquele jogo tem entrada gratuita no estádio.

Não existirá, decerto, maior acto de coragem na história do futebol mundial. Toda a magia, toda a aura que o jogo carrega está simbolizada neste jogo. Toda a beleza, toda a coragem, está tudo ali.

A bola de Klimenko, que eu nunca vi, mas que construo vezes sem conta na minha memória, é mais arrepiante do que poemas ou canções. Deve ter sido como ver uma revolução.

Imagino um qualquer ucraniano a sair do estádio e a olhar, pela primeira vez, um soldado nazista olhos nos olhos e de sorriso nos lábios.

O futebol não é só o ópio do povo. É também o suspiro do oprimido.
Esta é a outra foto

Todos os jogos do FC Start
21 de junho – FC Start 6×2 Guarnição húngara 
05 de julho – FC Start 11×0 Guarnição romena 
12 de julho – FC Start 9×1 Militares do batalhão ferroviário
17 de julho – FC Start 6×0 Exército da Wehrmacht
19 de julho – FC Start 5×1 MSG (Exército Húngaro de Ocupação)
21 de julho – FC Start 3×2 MSG (Exército Húngaro de Ocupação)
06 de agosto – FC Start 5×1 Flakelf (Exército Alemão, até então invicto)
09 de agosto – FC Start 5×3 Flakelf – 36 mil ucranianos no estádio
16 de agosto – FC Start 8×0 Rukh – Último jogo do time.

Texto original do M AQUI

Mais textos excelentes sobre esta história que valem a pena ler  AQUI , AQUIAQUI

Uma reportagem em espanhol muito mais detalhada AQUI   (usar o GOOGLE TRADUTOR)

Adenda: Se voce ainda nos dias de hoje não sabe o que foi o nazismo de Hitler
não só na Ucrânia mostrado neste post, mas em todos os lugares aos quais invadiu e 
literalmente espalhou ódio, morte e destruição, clique AQUI mas fica o AVISO:
as fotos são repugnantes, revoltantes.
A última foto é o retrato fiel do nazismo de Hitler (sim, seus olhos não estão te enganando, é mesmo uma mãe com o filho pequeno nos braços).

A reportagem da ESPN em vídeo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Rei, Sylvester Stallone e o filme Fuga para a Vitória (1)

O

Por Eliakim Junior,  retirado do blog cinemidade.blogspot.pt        

                   

                    Pelé, Stallone e a Fuga para a Vitória

Poster do filme
Os nomes Pelé, Sylvester Stallone, Michael Caine e nazismo, juntos na mesma frase podem soar estranho, no mínimo curioso, mas imagine eles compartilhando um mesmo cenário? 

Pois então, a estranheza inicial desta combinação se desfaz logo nos primeiros minutos de Fuga para a Vitória (Escape to Victory, 1982) um longa-metragem sobre aquele bom e velho futebol e ambientado em tempos de guerra.





   Michael Caine interpreta Colby, um ex-jogador de futebol que agora é treinador de um time formado por prisioneiros de guerra. No campo alemão de prisioneiros onde vive, Colby é convocado pelo major  Steiner (Max Von Sydow), a realizarem uma partida contra o time alemão.  Claro que a proposta significa mais uma forma de ostentação nazista e uma manifestação de superioridade da raça ariana, do que a partida em si.



Vai que é tua Sylvesteeeeer!

O time de Colby é repleto de estrelas dos gramados e do cinema. Caine é o treinador. Stallone é o goleiro que está ali contra sua vontade, e tem sempre algo engraçado a dizer: “Onde eu fico na hora do escanteio?”.  

Edson Arantes, o Pelé, e Bobby Moore, o lendário jogador inglês dos anos 60 e 70, capitão da Inglaterra que foi campeã do mundo em 1966, são algumas das lendas do futebol que aparecem no filme, 
e mostram que sabem mais que fazer dribles e dominar a bola no pé.

Pelé, por exemplo, toca harmônica, atua e ainda dá uma aula de futebol ao “Rocky” Stallone. Ah, e só para informar aos mais desavisados, Pelé marcou 6 gols de bicicleta em toda sua carreira,  e não cinco como consta nos registros oficiais.  

O "sexto", ele marcou contra os alemães neste filme numa partida dramática e comovente. Acho que este belo gol fictício deve ser considerado, por que não?:-)


Cena inusitada. Pelé dando umas aulas para o Rocky.

Fuga para Vitória diverte não só por vermos grandes jogadores “brincando” de atuar, e Stallone interpretando um goleiro irregular, em um papel bem diferente do que estamos acostumados, mas também pelas lições de moral e mensagens transmitidas. 

O longametragem deixa claro como a energia do esporte pode trazer mudanças às pessoas, principalmente em momentos de pessimismo e opressão, isto é evidente quando os jogadores decidem colocar em risco a liberdade, em troca de uma vitória digna, honrada.


Este filme é baseado numa história verídica
mas o final desta história foi bem diferente do que o 
final feliz que o diretor John Huston inventou para o filme.  

Os verdadeiros jogadores-prisioneiros de guerra que jogaram com os alemães, ganharam lugar de destaque não somente na história do futebol, mas do esporte, pois foram ameaçados pelos arianos e se vencessem o jogo, morreriam. 

Eles são a máxima representação do caráter e da camaradagem que o desporto pode ofertar. Em face da morte, decidiram encarar o destino cruel que lhes foi reservado, mas não perderam sua integridade. Enfrentaram não só o destino, como seus rivais. 

Foram vitoriosos e, por consequência, executados

Partiram de alma limpa, caráter imaculado e memória perpétua no hall da fama do esporte.

Trailler do filme

Para ver o filme completo, clique AQUI

domingo, 26 de janeiro de 2014

O Rei e o Príncipe Albert de Mônaco

Pelé na maioria das vezes, sempre foi o centro das atenções em qualquer lugar que fosse.
Ainda hoje é uma das celebridades mais conhecidas do planeta,
sendo convidado vip ou embaixador de vários eventos e campanhas em todo o mundo.
E com a realeza também não foi (nem é) diferente,
afinal tendo sangue azul ou não, todos conhecem e admiram o Rei.

Antes do jogo, Pelé e Albert confraternizam (Foto:AP)
Este encontro entre o Rei e o Príncipe Albert de Mônaco 
ocorreu na Copa do Mundo FIFA em 25 de junho de 2002, 
na semi-final entre a Coréia do Sul e a Alemanha,
onde as duas celebridades assistiram ao jogo lado a lado.

sábado, 25 de janeiro de 2014

O Rei e Andy Warhol

Você, seja velho ou novo, pelo menos uma vez na vida já viu e conhece uma obra de Andy Warhol. É uma arte intemporal, eterna, inigualável, tal como a arte de Pelé.



Andy Warhol era um grande ícone da cultura popular dos EUA e do mundo no último século, 
figura maior movimento Pop Art .

Uma vez encontrou o maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé,
quando ele jogou no time do New York Cosmos nos EUA.

"Andy Warhol, quando fêz o meu retrato, me disse que eu era a única celebridade que, em vez de durar 15 minutos, iria durar 15 séculos."


O artista chegou a pintar o Rei (foto abaixo), no entanto, lamentavelmente o original deste trabalho está desaparecido depois que a casa que abrigava uma coleção do artista foi "visitada" por ladrões.


Andy era uma verdadeira celebridade, um dos queridinhos de estrelas de Hollywood,
e só fotografou e pintou celebridades, que, em sua opinião,
fizeram a diferença e foram sem precedentes nas áreas em que operavam.



Pelé em entrevista à CNN em 1987, quando soube da morte de seu amigo Andy Warhol disse:

"Quando fui contratado pelo Cosmos [1975], que era o maior momento do nosso futebol nos Estados Unidos, fui abordado por Andy Warhol", disse Pelé, o único brasileiro retratado por Warhol.

"Ele disse que queria fotografar os maiores atletas do mundo de todos os tempos : Pelé e Muhammad Ali. Foi quando posei para a foto de um dos maiores artistas do mundo, eu estava muito feliz, também porque sou o único brasileiro convidado a fazer parte de sua galeria, que devia ser um orgulho para os brasileiros. "

Os dois ícones de Nova York de 1978
Algumas fotos da sessão 

Clique   AQUI  para ver mais obras deste verdadeiro gênio das artes plásticas.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Rei e Rod Stewart (2)

Como se sabe, Rod Stewart é fã de futebol e é fanático pelo Celtic de Glasgow.

Em 1986, os dois monstros sagrados
voltaram a se encontrar para um "jogo amigável" em Montreux, na Suíça.


domingo, 19 de janeiro de 2014

O Rei e Richard Nixon, Presidente dos Estados Unidos


O Presidente e a 1ª dama dos EUA recebem o Rei na Casa Branca

Richard Nixon foi o 1º presidente a convidar Pelé à Casa Branca,
mas não foi esta a primeira vez que se encontraram.



Nixon em 1967 fez uma visita ao Brasil, e segundo os jornais da época,
disse que queria conhecer o Rei.
E o Rei fez-lhe a vontade como convidado de honra das autoridades brasileiras da época.
No saguão do aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro,
Pelé recebeu e trocou algumas palavras
com o então homem mais poderoso do mundo, como mostra o vídeo abaixo.







Em 1973, altura desta foto abaixo, Nixon retribuiu a gentileza.
Os americanos não davam a mínima importância ao futebol,
mas todos sabiam quem era Pelé.



O áudio deste encontro, que está disponível no texto abaixo, foi divulgado pelo governo dos EUA em agosto de 2013.

"Você fala alguma coisa em espanhol?", pergunta o então presidente americano Richard Nixon no início da tarde de 8 de maio de 1973, enquanto começa mais uma reunião no Salão Oval da Casa Branca.

"Não, português. Mas é tudo a mesma coisa", responde um desinibido Pelé, por meio do tradutor, que provoca risos a todos, antes de posar para a foto com o presidente  americano.

O encontro, bastante informal, foi gravado pelo sistema de escuta instalado no gabinete presidencial a pedido do próprio Nixon.

Divulgado em agosto de 2013 pelo governo americano, o áudio faz parte do último bloco de 94 gravações --que somam mais de 340 horas-- de reuniões e telefonemas feitos pelo ex-presidente.
No encontro, Pelé, aos 32, e Nixon, então com 60, falam basicamente sobre futebol.

Edson Arantes do Nascimento, que já era tricampeão mundial e ainda jogava pelo Santos, explica a Nixon que o futebol "é muito diferente" do futebol americano.
"Eu sei! O principal é usar a cabeça [no futebol]", responde o presidente americano.

Apesar da péssima qualidade do áudio, é possível ouvir risadas e Pelé se colocando "à disposição" de Nixon para um eventual programa de apoio ao esporte no Brasil.

O jogador diz que seu objetivo é "enviar técnicos de futebol para os Estados Unidos e os treinadores americanos de basquete para a América Latina".

"Diz ao presidente que nós sabemos que ele tem recursos, sempre [colabora] com doações, e que nós agradecemos", afirma o brasileiro ao tradutor.

Pelé, que estava acompanhado de Rosemeri Cholbi, sua mulher à época, 
autografou uma bola para Nixon e lhe entregou um filme sobre a prática do futebol.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O Rei e Jackie Chan

Fotos tiradas no Festival de Cannes em maio de 2013,
onde os dois astros fizeram a promoção dos seus mais novos filmes
que serão lançados em breve.




Aqui abaixo, a reportagem da revista Hollywood News traduzida:
O lendário Pelé e o astro Jackie Chan no Festival de Cannes para promover dois filmes recém-anunciados da empresa, Pelé e SKIPTRACE.  
PELÉ é produzido pela Imagine Entertainment e Fotos Seine, e é escrito por Michael Zimbalist e Jeff Zimbalist. O filme é produzido por Brian Grazer, Ivan Orlic, Kim Roth e Dany Wolf e produção executiva de Pelé, Paul Kemsley.
As filmagens estão programadas para começar em agosto de 2013 e conta a história inspiradora da ascensão de Pelé em glória, de sua juventude empobrecida no Brasil para um prodígio de futebol que colocou as esperanças e sonhos de seu país sobre os seus ombros, para levar o Brasil a sua primeira vitória na taça do mundo em 1958 e se tornar o maior jogador que já viveu.
Dirigido por Sam Fell estrelado por Jackie Chan e Fan Bingbing, SKIPTRACE é um sino-estrangeiras co-produção em exclusivo de mídia e da China Talent International. Além de estrelar, Jackie Chan é um produtor em SKIPTRACE. David Gerson também está ligado a produzir e Cyrte Investments Charlie Coker está produzindo executivo.
Com base na idéia original de Chan, SKIPTRACE é escrito por Jay Longino e co-escrito por escribas Sitter Brian Gatewood e Alessandro Tanaka. A comédia de ação segue um detetive de Hong Kong (Chan), que é encarregado de rastrear um jogador americano mouthy fugindo de seus credores. Os homens formam uma parceria improvável e tentativa de derrubar criminoso mais notório de Hong Kong, enquanto embarcar em uma viagem selvagem através de alguns dos mais belos e exóticos locais da China.
Pele, Jackie Chan & Brian Grazer 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O Rei e Elton John

Toda a gente sabe que Elton John, além de ser uma lenda viva,
 é um grande fã de futebol (até foi proprietário de um clube na Inglaterra).
Em 1975, fez questão de conhecer o Rei Pelé,
e o convidou para assistir a um dos seus espectáculos
na mega digressão que Elton fez pelos Estados Unidos da América naquele ano.



Pelé retribuiu levando uma bola autografada.
Fica a foto para a posteridade, dois verdadeiros gênios.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O Rei, todos os títulos e a Bola de Ouro da FIFA

É um dos 2 únicos títulos que faltavam ao Rei.

Pelé recebe sua Bola de Ouro, prêmio que faltava na rica galeria do 'Rei do Futebol'


O outro título que Pelé nunca poderá vencer 
será a medalha de ouro olímpica no futebol, 
(a não ser que faça parte dos convocados para a 
próxima Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016, 
e em se tratando do Rei, nunca se sabe)pois na época em que jogou, 
apenas jogadores amadores podiam competir, e como se sabe,
Pelé é profissional desde os 16 anos, portanto nunca pôde jogar as Olimpíadas.



A cerimônia de premiação da Bola de Ouro, realizada nesta segunda-feira, no Kongresshaus de Zurique, na Suíça, consagrou, mais uma vez, o maior jogador de futebol de todos os tempos. Pelé recebeu o Prêmio de Honra da Bola de Ouro Fifa 2013, levando para sua galeria mais um importante troféu.
Na época em que atuava pelo Santos, a premiação contemplava apenas atletas europeus. Por conta disso, o Rei do Futebol jamais triunfou nesta que é uma das mais tradicionais premiações do futebol mundial. 
Pelé foi reverenciado por Joseph Blatter, presidente da Fifa, e por François Morinière, presidente do Grupo Amaury e do Grupo L’Équipe, publicação francesa que criou o troféu. "Com o mundo se preparando para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, o momento é ideal para reconhecer a grande contribuição que este jogador especial deu ao futebol e ao mundo”, afirmou Blatter. 
"Quando pensamos em futebol, um nome fica acima de todos os outros. Nenhum jogador teve tanta influência neste esporte ou influenciou tantas pessoas como ele. Sua verve e habilidade serão eternas", completou
François Morinière seguiu a mesma linha do mandatário da entidade que rege o futebol mundial. 
"Ele foi um verdadeiro embaixador do futebol e uma referência para outros jogadores. E poucos chegaram perto do que ele conseguiu”, cravou. 
"É incrível pensar que ele nunca ganhou o Ballon d’Or, mas o fato é que ele atuava em uma época em que apenas europeus eram premiados”, completou, destacando que "ainda assim, todos o reconhecem como o Rei do Futebol. No Brasil, ele é um ícone. No resto do mundo, é um herói que supera qualquer fronteira".

Pelé não conteve as lágrimas e chorou no palco de premiação Foto: AP
Visivelmente emocionado, Pelé recebeu o prêmio, comemorando o fato de, agora, ser também um Bola de Ouro. 
"Tinha prometido à minha família que não ia chorar, mas estou muito emocionado. Compartilho este prêmio com toda a minha família, todos aqueles que jogaram comigo e que me apoiaram. Obrigado a todos. Depois de tantos anos, recebi uma Bola de Ouro. Nunca joguei na Europa e tinha alguma inveja dos que a venceram. Agora, também sou Bola de Ouro", disse.
Mais um prêmio para juntar a estes abaixo.

TÍTULOS OFICIAIS (37)
Brasil Santos

Estados Unidos New York Cosmos

Brasil Seleção Brasileira

Principais Prêmios Individuais


Haverão mais posts sobre alguns títulos de Pelé, 
inclusive explicando porque ele nunca ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar no Brasil.

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