FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Rei Pelé nos muros do mundo

Pelé inspirou e ainda inspira muitos artistas plásticos de várias gerações e nacionalidades, e inúmeras esculturas e pinturas foram feitas em homenagem ao Rei, 
como já foi mostrado 
AQUI,AQUI.

Também os chamados "artistas de rua" fizeram homenagens ao Rei, 
imortalizando a sua imagem nos muros de várias cidades ao redor do mundo.


Esta pintura está num muro em Beirute, capital do Líbano, 
homenageando e imortalizando a presença do Rei Pelé naquele país em 1975. 
E pela "simples razão" da presença do Rei para jogar um jogo amistoso, 
o país parou e a guerra civil foi adiada por uma semana. 
Ver a história e vídeo AQUI


Esta pintura que junta o Rei e os Beatles e  
provavelmente deve estar na cidade de Santos no Brasil.

Esta pintura que homenageia alguns dos maiores esportistas de todos os tempos 
está localizada na cidade de Nova York, EUA.

Dois dos maiores ícones do século XX, Mandela e Pelé. 
Não sei onde está localizada esta pintura, provavelmente no Brasil.


E inspirado nesta foto acima, onde Pelé beija Muhammad Ali no jogo de despedida do futebol em 1977, o artista Luís Bueno fêz cartazes bem humorados, onde Pelé beija alguns dos maiores ícones que estão na memória popular de todo o mundo e espalhou pelas ruas de algumas cidades brasileiras. 
Os posters foram "batizados"  O Pelé beijoqueiro:-)
Mona Lisa

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe

C3PO, de Star Wars

Chewbacca, de Star Wars

Pablo Neruda

Salvador Allende

David Bowie

David Bowie "Ziggy Stardust"

Salvador Dali

Salvador Dali

Salvador Dali e Bob Marley


Bob Marley

Mulher Maravilha

Neymar

Fotos retiradas DAQUI

domingo, 21 de fevereiro de 2016

RELÍQUIA DE PELÉ à venda na internet


Duas verdadeiras relíquias do futebol brasileiro estão à venda na internet: uma pintura de Pelé e um livro com autógrafos dos primeiros campeões mundiais pelo Brasil. E o dono pede alto por isso: R$ 600 mil.
A revelação foi feita pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, neste sábado. Os itens estão à venda no site “Bom Negócio” com o seguinte anúncio:
“Vendo uma pintura com o rosto do Pelé e no verso o contorno de sua mão dado por ele mesmo a meu avô e um livro com os autógrafos de todos que estiveram na Copa de 58 com dedicatória de Paulo Amaral a meu avô que participou das Copas de 58, 62, 66 Francisco Assis dos Santos. Para entendedores e colecionadores. Aceito ofertas!”
O responsável pelo anúncio assina como Rodrigo Assis e seria neto de Francisco Assis dos Santos, que era o roupeiro ( kit manager, equipment manager da Seleção Brasileira) e que participou da delegação da Seleção nos dois primeiros títulos mundiais, na Suécia e no Chile, e depois também na Inglaterra.
.
Na parte de trás desta relíquia na imagem acima à direita, está escrito
PELÉ BY D. C. CARMICHAEL, 22 Clarkston RD, Glasgow, Escócia,
que está mais detalhado na imagem abaixo.
Foi este o autor da obra, provavelmente.


A equipe campeã mundial de 1958: da esquerda para a direita. 
Em pé: Vicente Feola (treinador) Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando e Gylmar.
Agachados: Garrincha, Didi, Pelé ( com 17 anos), Vavá, Zagallo e Paulo Amaral ( preparador físico).

Aqui abaixo a folha com os autógrafos de todos os integrantes da comitiva brasileira que estiveram na Copa do Mundo de1958 com dedicatória de Paulo Amaral, preparador físico da Seleção Brasileira na época, ao Francisco de Assis dos Santos.

Folha com manuscrito de Paulo Machado de Carvalho, chefe da comitiva brasileira na Copa do Mundo da Suécia em 1958.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Crônica sobre Pelé, por Professor João José Forni

Crônica escrita pelo Professor João José Forni em 2012, mas que serve perfeitamente para 2015 e para qualquer data de aniversário do Rei Pelé:-)
*Algumas partes do texto original foram modificadas para melhor entendimento nas traduções para os idiomas de outros países, mas a essência do texto original continua exatamente a mesma.

PARABÉNS PELÉ!


Pelé completou 75 anos. Para qualquer pessoa chegar com saúde, lucidez, realizado e admirado, nessa idade, já seria uma grande vitória. Mas os 75 anos de idade do maior jogador de futebol de todos os tempos tem significado especial para a maioria dos brasileiros e fãs do futebol pelo mundo.
Nenhum nome atravessou pelo menos seis décadas sendo praticamente unanimidade nacional como é o caso de Pelé. Poucos heróis da história, presidentes, cantores, artistas populares ou qualquer outro atleta de renome sobreviveram na memória popular por tanto tempo. Sumiram na poeira da história. 
Pelé não. Ele se mantém, aos 75 anos, tão popular quanto foi a vida toda. O cidadão Edison Arantes do Nascimento conseguiu uma mistura perfeita entre o homem e o mito, a ponto de não sabermos quem realmente está fazendo aniversário. Mas esqueçamos o mito e nos fixemos no brasileiro Edson, filho de família humilde, nascido no estado de Minas Gerais e jogador de futebol nas ruas da cidade de Bauru, localizada no interior do estado de São Paulo. 

Ele driblou o destino e fez do esporte o caminho para a glória, num tempo em que raramente um jogador de futebol, negro e pobre, podia obter prestígio internacional e muito menos viver apenas das vitórias e dos lucros.
Pelé, como nenhum outro colega de seu tempo, não apenas se valeu do talento para conquistar tudo, como soube se manter acima das vaidades, dos apelos baratos e das amizades interesseiras, que destroem precocemente carreiras brilhantes. Ele soube passar incólume pela diversas fases do futebol, tanto no auge da forma, quanto fora dos gramados. Aceitou, quando muito, uma incursão no futebol americano, apenas porque sonhava expandir o “soccer” para o país do basquete.


Pelé recebe uma carta das mãos de Robert F. Corrigan,
cônsul-geral dos EUA, enviada por Richard Nixon, 
presidente dos Estados Unidos, 
antes da partida contra o Botafogo-RJ, 
válida pelo Campeonato Brasileiro de 1971.

Como esse rapaz humilde conseguiu driblar os apelos, sobrevivendo à bajulação de reis, rainhas, presidentes, políticos, celebridades de todos as espécies? Talvez porque a estrela de Pelé sempre foi mais brilhante do que a de todos os que cortejaram-no. Maradona e outros atletas de glórias efêmeras buscaram igualar-se a Pelé, mas nada se compara à genialidade do Rei.
Mesmo fora dos gramados, ele se transformou praticamente numa unanimidade internacional. Crianças, jovens, adultos que nunca o viram jogar, são fascinados pela figura carismática e cativante do Rei do futebol. Deslumbram-se com os lances geniais que o cinema, a televisão e a fotografia conseguiram eternizar. Quem teve o privilégio de vê-lo jogar, jamais poderá esquecer. 
Certamente é a única celebridade mundial conhecida em todos os recantos do planeta Terra, desde as mais desconhecidas aldeias da África aos mais ricos e luxuosos palácios da Europa.
A presença de Pelé na história do esporte brasileiro e as comemorações de seus 75 anos são boas oportunidades para a juventude, que desponta para o esporte, aprender como conviver com a fama, o dinheiro e até com a derrota.
Pode-se até discordar de Pelé em vários aspectos. Ele sempre evitou engajamento político. Os partidos políticos da esquerda e da direita tentaram seduzi-lo, mas até isso ele conseguiu driblar. Pode-se questionar seu posicionamento no período da ditadura e pré-democracia. Ele procurou passar incólume, sem se engajar, pelos delicados períodos da história brasileira. Tentaram separar o atleta do homem público. Nem por isso ficou livre do patrulhamento.


O sucesso no futebol pode não ter sido replicado na vida pessoal, marcada por muitos amores e alguns dissabores. Mas, embora Pelé sempre fosse notícia, por qualquer coisa que fizesse, ele procurou não transformar seus dramas pessoais em manchetes de jornais, como hoje se tornou comum no meio das celebridades. Ou seja, Pelé soube ser célebre, com elegância e discrição, apesar do assédio permanente dos fãs, das autoridades e da mídia. 
 Por isso, à parte sua história de vida, que nem sempre teve a unanimidade no próprio país, não há quem fique indiferente à sua presença iluminada, em qualquer lugar que Pelé vá. É o maior embaixador do Brasil no exterior, pelo carisma, admiração, respeito pelos semelhantes e, principalmente, porque todas as platéias sabem que até hoje não surgiu um jogador de futebol capaz de sequer fazer sombra a Pelé.
O jogador, apesar de celebridade, soube como ninguém lidar com a fama e a mídia, um ingrediente indigesto para qualquer pessoa, ainda mais para quem nasceu pobre como Pelé. Mas por ser gênio, sem deixar de ser humilde, até mesmo esse assédio ele aprendeu a driblar. Sem se empolgar tanto, não se transformou nessas celebridades chatas, que vivem agredindo fotógrafos e jornalistas, fugindo dos paparazzi e se escondendo atrás de assessores e seguranças. 
Por isso foi sempre respeitado pela imprensa, que até nos momentos conturbados de sua vida pessoal soube separar o atleta genial do cidadão Edison Arantes do Nascimento.



De tanto ser louvado por jornalistas, poetas, escritores, cantores, compositores, Pelé se transformou em  sinônimo de alguém brilhante naquilo que faz. O jornalista e escritor Armando Nogueira resumiu numa frase tudo que nós pensamos sobre esse menino precoce, campeão do mundo aos 17 anos: 
"Pelé é tão perfeito que se ele não tivesse nascido gente, teria nascido bola". 
Feliz aniversário, Rei Pelé. (23/10/15)
Por professor João José Forni

http://www.comunicacaoecrise.com/site/index.php/artigos/artigos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Duas histórias curiosas e divertidas sobre o Rei:-)

1) Pelé e o "gol que não entrou":-) 

A primeira história é sobre uma jogada muito parecida com o gol mais bonito de Pelé, 
ilustrado na foto abaixo, e que já foi mostrado AQUIAQUI e AQUI.



No Estádio Vila Belmiro, no jogo entre o Santos FC e a equipe do Guarani, da cidade de Campinas, Pelé voltou a repetir a jogada que resultou no gol que ele diz que é o mais bonito da sua carreira. 
Deu uma sequência de 3 *chapéus (*lob em inglês) consecutivos sobre 3 defensores adversários e chutou em direção ao gol. 


 A bola bateu na trave e supostamente, quicou em cima da linha de gol.

 O árbitro João Etzel ( na foto à esquerda, na Copa do Mundo de 1962 ) não teve dúvidas: validou o gol.
E todos os jogadores do Guarani imediatamente cercaram o árbitro com muitas reclamações. 

 A justificativa do árbitro, dita em alto e bom som, segundo o Rei do Futebol

Mesmo se não tivesse sido gol, eu vou validar porque a jogada foi simplesmente uma obra-prima. 
E agora, parem com as reclamações!!!”.

 E o jogo continuou:-)


2) Foram precisos 3 pontapés de canto para o árbitro finalmente validar o gol:-)

Certa vez, num jogo entre Santos e Noroeste, o time da cidade de Bauru precisava da vitória e tratou de combinar o jogo com o árbitro. 
Quando o jogo começou, o Noroeste abriu 1 a 0 em um gol em off-side, que o árbitro validou. Logo depois, o Santos empatou. Mas no fim da primeira parte, o árbitro inventou um pênalti escandaloso a favor do Noroeste: 2 a 1. 
No segundo tempo, o Santos empatou. Perto do final do jogo, corner a favor do Santos. 

Pepe bateu, Pelé saltou mais alto que todos, cabeceou e marcou o gol, que daria o 3 x 2 a favor do Santos. 


O árbitro anulou o gol e ordenou a repetição do pontapé de canto, 
afirmando que ainda não havia autorizado a cobrança. 
Pelé não gostou e foi reclamar com o árbitro.

Pepe bateu outra vez o pontapé de canto e Pelé outra vez saltou mais alto que todos, 
cabeceou e marcou o gol. 



O árbitro outra vez anulou o gol dizendo que a bola estava fora do lugar na marca de pontapé de canto. Outra confusão e mais uma vez Pelé foi em direção ao árbitro reclamar 
e o árbitro ameaçou expulsá-lo de campo.



Depois de muita confusão, Pepe ( nº 11 acima na ilustração) coloca a bola outra vez na marca, 
espera o árbitro apitar e bate. 
Pelé pela terceira vez, saltou mais alto que todos, cabeceou e marcou o gol. 
3 x 2 para o Santos.



O árbitro não teve outra solução e teve que validar o gol.  
Virou-se em direção aos dirigentes do Noroeste que estavam na tribuna de honra do estádio 
e abriu os braços como se estivesse a dizer: 
“Já fiz tudo o que podia, não posso fazer nada mais!”:-)
Por Michel Laurence, ex-diretor de esportes da TV GLOBO, em reportagem da Revista Placar de 1990.

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