FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

domingo, 28 de junho de 2020

Se misturarem as melhores qualidades de Messi e CR7 num só jogador, a resposta é simples




Por MarcosAOTeixeira em 2019.

Vira e mexe, aparecem polêmicas que tentam comparar jogadores diferentes, de épocas diferentes, a vaticinam que este é melhor que aquele e pronto. A mais nova é sobre o melhor jogador de todos os tempos — ou GOAT (Greatest Of All Times, de acordo com as redes sociais): Messi, Cristiano Ronaldo ou Pelé.
O estopim foi a fase de oitavas de final da Liga dos Campeões de 2019, quando Cristiano passou por cima do Atlético de Madri e fez os três gols que classificaram sua Juventus aos quartos da competição. Um luxo. A resposta de Messi foi uma atuação de gala (mais uma) no passeio sobre o Lyon, completada na soberba partida feita na goleada sobre o Bétis, pelo Campeonato Espanhol.

Nada de novo, portanto, do que ambos já vêm fazendo há pelo menos 12 anos.

O duelo entre eles é o que há de mais bonito no futebol mundial e ninguém, atualmente, sequer está próximo dos dois. O português é o maior artilheiro da Liga das Campeões, torneio que conquistou em cinco oportunidades, o mesmo número de Bolas de Ouro que possui. Seis tem o argentino, que venceu a maior competição de clubes do mundo quatro vezes. Isso fora o que fazem no dia a dia, o que não é pouco, ainda mais se considerarmos os feitos dos jogadores, com marcas atrás de marcas, hat-tricks aos montes e atuações monumentais nos principais palcos do mundo.

Aí vem a questão: eles já superaram o Rei? Bom, vamos a alguns fatos: Pelé, na maior competição do futebol, a Copa do Mundo, tem três títulos nas quatro Copas que jogou, o mesmo número de Copas que tiveram Messi e Cristiano em campo. Messi, finalista em 2014, tem seis gols em Copas, todos na primeira fase; Cristiano, semifinalista em 2006, quando foi um jovem coadjuvante do time que tinha Figo como principal expoente, tem um a mais, e nenhum a partir das oitavas. Pelé, que marcou 12 gols, só na Copa de 58 fez seis, três deles na semifinal com a França e dois na final, sobre a Suécia, sede daquela edição. Pelé, então coroado Rei, tinha 17 anos.




Há quem diga que Pelé enfrentou jogadores menos capazes do que a dupla de antagonistas do Século XXI, que “o Campeonato Paulista nem se compara com com La Liga ou com a Champions”. Ora, entre os anos 1950 e 1960 — que concentram as três primeiras conquistas mundiais pela Seleção, fora os títulos mundiais do Santos FC, em 62–63 — os melhores jogadores estavam no Brasil. Todos os campeões das Copas de 1958 e 1962 disputavam o Rio-S.Paulo, torneio em que Pelé deitava e rolava, como fazia em todos. Nem na Copa do Mundo de 1970 havia um forasteiro sequer. Eis as listas:


 


1958:
Goleiros: Castilho (Fluminense) e Gylmar (Corinthians);
Laterais: De Sordi (São Paulo), Djalma Santos (Portuguesa), Nilton Santos (Botafogo) e Oreco (Corinthians);
Zagueiros: Bellini (Vasco), Mauro (São Paulo), Orlando (Vasco) e Zózimo (Bangu);
Meio-campo: Dida (Flamengo), Didi (Botafogo), Dino Sani (São Paulo), Moacir (Flamengo) e Zito (Santos);
Atacantes: Garrincha (Botafogo), Joel (Flamengo), Mazzola (Palmeiras), Pelé (Santos), Pepe (Santos), Vavá (Vasco) e Zagallo (Botafogo).






1962:
Goleiros: Castilho (Fluminense) e Gylmar (Santos);
Laterais: Altair (Fluminense), Djalma Santos (Palmeiras), Jair Marinho (Fluminense) e Nilton Santos (Botafogo);
Zagueiros: Bellini (São Paulo), Jurandir (São Paulo), Mauro (Santos) e Zózimo (Bangu);
Meio-campo: Didi (Botafogo), Mengálvio (Santos), Zequinha (Palmeiras) e Zito (Santos);
Atacantes: Amarildo (Botafogo), Coutinho (Santos), Jair da Costa (Portuguesa), Garrincha (Botafogo), Pelé (Santos), Pepe (Santos), Vavá (Palmeiras) e Zagallo (Botafogo).






1970:
Goleiros: Ado (Corinthians), Felix (Fluminense) e Leão (Palmeiras);
Laterais: Carlos Alberto (Santos), Everaldo (Grêmio), Marco Antonio (Fluminense) e Zé Maria (Portuguesa);
Zagueiros: Baldocchi (Palmeiras), Brito (Flamengo), Fontana (Cruzeiro) e Joel Camargo (Santos);
Meio-campo: Clodoaldo (Santos), Gerson (São Paulo), Rivelino (Corinthians) e Piazza (Cruzeiro);
Atacantes: Edu (Santos), Dario (Atlético Mineiro), Jairzinho (Botafogo), Paulo Cesar Caju (Botafogo), Pelé (Santos), Roberto Miranda (Botafogo) e Tostão (Cruzeiro).

Ou seja, este argumento, que tenta colar que os campeonatos europeus eram mais fortes que o Campeonato Paulista ou o Carioca, não se sustenta.

Há os que dizem que o futebol era muito mais fácil, que os sistemas táticos não eram tão fechados e que o futebol não era tão físico e veloz como é hoje. Não deixa de ser verdade, mas a tal facilidade é discutível: o esporte, como tudo no mundo, evoluiu. Se há menos espaços, e não há folga mesmo, as condições são bem melhores. Pelé pegou gramados ruins, equipamentos rústicos, bola pesada e uma época em que a medicina esportiva era incipiente, além do fato de o jogo ser mais violento, sem tantas câmeras pegando as pancadas que os jogadores levavam. 


Messi e Cristiano, por sua vez, têm à disposição uma equipe de profissionais, tratamentos que atenuam o desgaste físico das partidas, programas de computador que ajudam a analisar o desempenho, bolas que começam e terminam o jogo com o mesmo peso, gramados em perfeitas condições, uniformes que não retêm suor, não terminam o jogo empapados ou, como a pelota, com uma parcela da chuva que eventualmente tenha caído.


Alguns fatores favoreceram o Rei, é bom destacar, como ter companheiros de seleção melhores, mas não serve como desculpa, principalmente para Messi, porque Maradona com piores companheiros de seleção do que Messi, levou a Argentina a duas finais de Copa do Mundo, em 1986 e 1990, e foi campeão do mundo 1986. 

O principal deles é que ele, assim como Messi, vestiu a mesma camisa durante toda a carreira (a passagem pelo Cosmos aconteceu após a despedida oficial pelo Santos), não precisando se adaptar a novas formas de jogo e à vida em outros sítios. Nos dias de hoje, e isso é um ponto a favor do argentino, é praticamente inimaginável que Pelé permanecesse no Santos FC nos dias de hoje.

Da mesma forma, não resta dúvida de que o Rei seria um jogador ainda mais completo, uma vez que nasceu com todo aquele enorme talento. Pelé, que media 1,73m (achou que fosse mais alto, né?), provavelmente, seria mais alto e mais forte, considerando o resultado da sua aplicação, combinada com a evolução humana e os avanços em todas as áreas, incluindo a esportiva.

Temporada após temporada, Messi e Cristiano se reinventam, tornam-se melhores porque Messi é e Cristiano faz de tudo para ser, e consegue. Um é arte pura. O outro, obstinação. E a pergunta inevitável é a seguinte: como seria um jogador com o talento de Messi e a determinação de Cristiano?

A resposta é simples: este é Pelé.

domingo, 21 de junho de 2020

Torneio de Paris: Santos FC goleou o campeão europeu por 6 x 3, em 15 de junho de 1961

Torneio de Paris: em 15 de junho de 1961, 
Santos FC goleou o campeão europeu por 6 x 3

1ª página do jornal "A Gazeta esportiva" de 16 de junho de 1961

Por Gabriel Pierin

No dia 15 de junho de 1961, quinta-feira à noite, o Santos goleava o Benfica, campeão português e europeu, por 6 a 3 e garantia a taça do Torneio de Paris pela segunda vez consecutiva. Um duelo com muitos gols entre o Santos FC do Rei Pelé e o Benfica do estreante Eusébio.

Jogado por quatro equipes, o Torneio de Paris convidava credenciadas equipes estrangeiras para uma disputa contra grandes times da França. Na estreia, diante de 40 mil pessoas, em jogo eletrizante, o Santos vencera o Racing, da França, por 5 a 4, e o Benfica passara pelo Anderlecht, da Bélgica, por 3 a 2.

Jornal da época com a reportagem sobre
os 5 x 4 entre o Santos e o Racing
Um ano depois de ter conquistado pela primeira vez o torneio parisiense, o Santos garantia novamente a vaga para a final. Para conquistar o bicampeonato a equipe brasileira tinha um grande desafio pela frente.

Apenas duas semanas antes do confronto, o Benfica sagrara-se campeão europeu. Além de melhor equipe da Europa, naquela noite, contra o temido Santos, o técnico húngaro Béla Guttmann faria estrear o moçambicano Eusébio, que já vinha para o time de Lisboa com a fama de ser um atacante fora de série.

Manchete de um jornal brasileiro da época com reportagem da UPI.

O técnico Lula escalou o time com uma formação que incluía o ataque mágico: Laércio, Mauro e Décio Brito; Getúlio, Brandão e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Béla Guttmann armou o Benfica com Barroca, Mário João, Germano e Ângelo (Mendes); Neto e Cruz; José Augusto, Santana (Eusébio), Águas, Coluna e Cavem.

O Santos foi implacável no primeiro tempo, abrindo uma vantagem de 4 a 0. O primeiro gol saiu dos pés de Lima aos seis minutos, após uma troca de passes com Coutinho. Aos 24, Pelé aproveitou uma cobrança de escanteio e finalizou de cabeça. Quatro minutos se passaram, Pelé avançou da intermediária para o ataque driblando todos os adversários e cruzou para Coutinho completar, também de cabeça. O quarto veio com a marca do ponta-esquerda, Pepe. O atacante chutou forte uma cobrança de falta sem chance para o goleiro.

O Santos FC voltou para o segundo tempo parecendo que ia repetir o feito. Logo aos quatro minutos da 2ª parte, Pelé comandou o ataque e deu passe para Pepe marcar seu segundo gol, o quinto para o time brasileiro.

Mas o Santos parou por aí. Acomodados, os brasileiros deram chance para o Benfica se reorganizar. O atacante moçambicano Eusébio substituiu Santana e incendiou o jogo. A jovem promessa de apenas 19 anos, que estreava no time português, confirmou a fama de goleador e marcou três gols na sequência.

Na opinião do jornal L'Equipe, o jogo entre o Santos FC e o Benfica foi a disputa extra-oficial do título mundial, na manchete do jornal brasileiro "A Gazeta Esportiva"
O Benfica poderia ter encostado no marcador. Eusébio ainda sofreu um pênalti e a cobrança foi desperdiçada. Augusto chutou mal e Laércio defendeu a penalidade. No final do jogo, o Santos confirmou sua superioridade de forma irrefutável. Aos 43 minutos, Pelé fintou toda a defesa do Benfica e tocou na saída do goleiro.

Diante de 40 000 torcedores que lotaram o Parc des Princes, o árbitro Pierre Achinte apitou o final da partida, confirmando o bicampeonato do Torneio de Paris para os brasileiros.

A MELHOR EQUIPE DO MUNDO, diz a foto do jornal "L'EQUIPE" em 1961

sábado, 13 de junho de 2020

ATLETA DO SÉCULO 20: PELÉ em 1º lugar | ATLETA DO SÉCULO 21: Messi e CR7 nem figuram no TOP 5

Em 2016, Pelé recebeu das mãos do
Presidente do COI a Ordem Olímpica,
a maior honraria entregue a um esportista.
Em 1999, no último ano do século 20, o Comitê Olimpico Internacional elegeu Pelé como o ATLETA DO SÉCULO

Pelé concorreu com os melhores atletas de todas as modalidades esportivas em TODAS as décadas que compuseram o século 20.

Resumindo: Pelé foi eleito o MELHOR de todos os MELHORES.

Em 2020, o jornal MARCA da Espanha fez uma lista dos melhores atletas do século 21, que só tem ainda 2 décadas, ou 20 anos. 

Em 1º lugar o jornal espanhol elegeu, com toda a justiça, o nadador americano Michael Phelps. 

Messi ficou em 7º lugar e CR7 em 10º lugar. 

Como alguém pode afirmar que Messi ou CR7 são melhores do que Pelé, se nem sequer conseguiram ficar no top 3 dos melhores atletas do século 21 que tem apenas 20 anos de vida? Ainda faltam 80 anos para este século acabar. 

Não sabemos se até 2099 surgirão novos gênios do esporte que possam superar Michael Phelps, Usain Bolt ou Roger Federer, nem esta é uma eleição oficial ou definitiva do COI, que é simplesmente a maior autoridade esportiva do planeta. 

Mas não restam quaisquer dúvidas que, no século 20, nenhum atleta de qualquer esporte foi melhor que Pelé.
E no futebol em particular, até a data de hoje, nenhum futebolista sequer igualou o Rei no conjunto da obra.


Um Rei entre reis.

A lista dos melhores do século 21 do jornal MARCA.
1.º Michel Phelps (Natação)
2.º Usain Bolt (Atletismo)
3.º Roger Federer (Ténis)
4.º Rafael Nadal (Ténis)
5.º Kobe Bryant (NBA)
6.º Tiger Woods (Golfe)
7.º Lionel Messi (Futebol)
8.º Lewis Hamilton (Fórmula 1)
9.º Valentino Rossi (Motociclismo)
10.º Cristiano Ronaldo (Futebol)

ATLETA DO SÉCULO 20: PELÉ, o 1º da lista
ATLETA DO SÉCULO 21: Messi  e CR7 nem figuram no TOP 5.

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