FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Shep Messing, ex-goleiro do NY Cosmos: "Depois dos treinos, todos os dias, Pelé me perguntava se eu poderia ficar mais 20 minutos para que ele pudesse "aperfeiçoar" mais alguma coisa." ( com vídeo)


Reportagem do programa SPORTTV da TV GLOBO, Rio de Janeiro.

Com mais de 1000 gols em toda a carreira, Pelé fez a alegria de milhões de torcedores por todo o mundo e trouxe desespero para muitos goleiros ao longo de duas décadas como jogador profissional. Mas teve, ao menos, um que pode se recordar com muito carinho do Rei do Futebol. Trata-se de Shep Messing, goleiro americano "contratado" pelo New York Cosmos, após defender um pênalti chutado por Pelé. Fã e amigo do Atleta do Século, o ex-jogador que hoje em dia é comentarista esportivo da ESPN, lembra da ligação que mudou sua vida e dos anos em companhia do ídolo.
- Eu joguei pela seleção americana antes de Pelé e do Cosmos, mas todo jogo perdíamos por 7 a 0, 8 a 0. Éramos um bando de universitários competindo. Eu jogava no Boston e Eusébio era do meu time. Na primeira vez que jogamos contra o Cosmos, era o duelo Pelé contra Eusébio e o jogo foi para os pênaltis. A última cobrança foi batida por Pelé. Até hoje, ele ainda brinca dizendo que foi ele quem perdeu, mas eu toquei o dedo. Peguei o pênalti de Pelé e nós vencemos o jogo. Na semana seguinte, meu telefone tocou e era alguém do Cosmos, dizendo que o Pelé queria "aquele goleiro americano". Então, eu voei para Nova York - recorda Messing.
Shep Messing chegou ao time do New York Cosmos após o campeonato nacional de 1976. E, conhecido pela fama de "playboy" americano, apresentou a "cidade que nunca dorme" ao camisa 10 do time. Se na década de 70 Pelé não conhecia muitos lugares nos Estados Unidos, hoje, aos 75 anos, tem apartamentos, casas, negócios e amigos.  


- Nova York é uma cidade feita para Pelé. E nós amamos ele. Onde ir, como ir, quem visitar, onde estão os melhores restaurantes, filmes, boates, Greenwich Village. Eu dizia: "Pantera, nós podemos ir para as boates, ninguém vai tirar fotos. Tem tantas histórias que não posso contar, mas eu o levei para a 5ª Avenida, para os restaurantes - comenta o ex-goleiro. 
Nas três temporadas que jogou no futebol dos Estados Unidos, Pelé tem números expressivos dentro e fora de campo. A sua estreia pelo Cosmos, em junho de 1975, bateu recorde de audiência na TV americana, com mais de 10 milhões assistindo a partida contra o Dallas. As cifras milionárias de sua contratação movimentaram a economia do país.

Dentro das quatro linhas foram 107 jogos, 65 gols e um título nacional, em 1977, último ano de sua carreira. Shep Messing lembra do único pedido do Rei aos companheiros de time. 
- "Por favor, amigos, mais um jogo". Ele queria se despedir com o título. Nós não planejamos, mas fomos até o Pelé. Eu, o outro goleiro Erol Yasin, Franz (Beckembauer) e o resto do time. E todos nós demos uma volta olímpica, os torcedores foram à loucura. Quando voltamos para onde começamos, Pelé disse: "Shep, outra volta" - lembra Messing. 
Outro fato que o ex-goleiro americano se recorda com nitidez é a dedicação de Pelé nos treinamentos. Aos 34 anos e tricampeão mundial com a seleção brasileira, o Atleta do Século sempre ficava até depois do período de treino para "aperfeiçoar" alguma coisa. 
Foi marcante porque era o Pelé. Depois dos treinos, todos os dias, Pelé me perguntava se eu poderia ficar mais 20 minutos. Outro jogador ficava cruzando bolas para ele. Naquele estágio da carreira, ele não precisava treinar mais 20 minutos para ser perfeito. Mas essa era uma das coisas que o faziam tão incrível - concluiu Shep Messing.

domingo, 22 de novembro de 2015

Se alguém dissesse que um dos Rolling Stones iria pintar um retrato seu numa tela, voce acreditaria?

É incrível, mas é verdade, pessoal !!! 

Ron Wood, guitarrista dos Rolling Stones e lenda viva do rock, pintou.
 E não foi  apenas uma, mas 3 pinturas à mão tendo como tema o Rei do Futebol. 
Em setembro/outubro de 2015, Pelé foi tema da Exposição 
PELÉ: ART, LIFE AND FOOTBALL, que aconteceu na Halcyon Gallery em Londres
Ron Wood exibiu uma das 3 pinturas que ele fez acerca do Rei,
como o próprio Ron publicou no seu Twitter.


One of my 3 Pelé paintings
Link permanente da imagem incorporada

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A história de Pelé e os Rolling Stones começou em Nova York em 1975.

Mick Jagger e outras celebridades como Steven Spielberg ou Peter Frampton 
eram frequentadores assíduos dos jogos do New York Cosmos.

1975 também foi o ano em que Ron Wood entrou para os Stones
e como todos sabem, Ron não necessita de apresentações. 
Basta dizer que ele é um Rolling Stone:-)
( Ron está vestido com a camisa do Fluminense Football Club do Rio de Janeiro),
Mas antes de ser um Rolling Stone, Ron Wood teve outras bandas ( ver AQUI),
 incluindo o Faces com Rod Stewart.


Mas além de ser um músico super talentoso,
Ron Wood é também um artista plástico com uma qualidade impressionante.

ART IS MUSIC ON PAPER.

FORTY LICKS (OF PAINT).
Voce pode ver e apreciar as obras de Ron Wood 
AQUI,  AQUIAQUI ou AQUI

JUMPIN’ JACK FLASH-PHOTOGRAPHY.

Aqui o aperto de mão entre Pelé e Ron Wood, duas lendas vivas.

O quadro pintado à mão pelo Rolling Stone Ron Wood foi uma bela homenagem
para o 75º aniversário do Rei do Futebol.
Afinal, ter um retrato pintado por um Rolling Stone não acontece todos os dias,
nem em todos os anos, nem em todos os séculos :-)


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O que disseram sobre Pelé - Parte 3

1) "Se você usar a palavra perfeita, Pelé está quase lá. Ele foi o maior jogador de futebol na história deste jogo."
Franz Beckenbauer 

2) "Eu disse a ele para não ir para a Itália, nem para a Espanha, pois tudo o que ele podia fazer era ganhar taças.
Venha para os EUA e você pode ganhar um país inteiro."
Clive Toye, o gerente geral Cosmos.

3) "Eu disse a ele que ele tinha que vir para a América porque ele teria a chance de fazer algo que ninguém mais poderia fazer - tornar o futebol um esporte importante nos EUA".
Clive Toye, o gerente geral Cosmos.


4) "Maradona e Messi não são comparáveis com Pelé. 
Fê-lo por mais tempo e de forma mais consistente. 
Se Messi conseguir fazer isso por mais dez anos, ele pode entrar na conversa. 
Pelé teve o cérebro de futebol, o poder explosivo de Maradona, as habilidades com a bola de George Best, a capacidade de drible em cinco velocidades diferentes, a capacidade de saltar e da visão em termos de passar a bola. 
Pelé era um jogador super-humano - fisiologicamente ele era fora do normal. 
Ele tinha um salto vertical tão alto como Michael Jordan - 48 polegadas [salto vertical de Michael Jordan é realmente 48 polegadas], ele tinha uma visão periférica de cerca de 220 graus. Pelé pode, literalmente, ver por trás de sua cabeça. 
Como atleta, ele era uma aberração fisiológica, como um concorrente que não havia ninguém mais competitivo.
Shep Messing, goleiro do New York Cosmos na década de 70 e hoje é comentarista esportivo na ESPN.

5) "Mesmo tendo levantado uma Taça - que não foi a Jules Rimet, porque essa glória Pelé não me permitiu - de campeão do mundo, mais a de tricampeão da Europa pelo Bayern de Munique e a Taça da Europa de Seleções, nada se pode comparar à felicidade de ter Pelé a meu lado, de jogar com ele no mesmo clube.
E essa seria a maior felicidade para qualquer jogador de futebol".
Franz Beckenbauer

6) Pelé, com grandeza, cultuava a vitória, sem menosprezar os vencidos.
Bobby Moore, capitão da seleção inglesa campeã do mundo em 1966, que é considerado junto com Beckenbauer a melhor dupla de defesas centrais da história do futebol.

7) "Eu me lembro do primeiro treino. Um cruzamento foi feito atrás da cabeça de Pelé e ele estava correndo em direção ao gol. Ele saltou no ar e fez um pontapé de bicicleta, e marcou um gol. A imprensa não podia acreditar. 
Acabei o treino logo em seguida . "
Gordon Bradley, treinador do Cosmos na década de 70.

8) "Tivemos superstars nos Estados Unidos, mas nada no nível de Pelé".
John O'Reilly, porta-voz do NYC.



9) "O maior desafio para nós foi não parar para vê-lo jogar."
Werner Roth, capitão do NY Cosmos na década de 70, na primeira semana de treinos de Pelé com os novos companheiros.

10) “Achei que tinha morrido e ido para o céu quando conheci Pelé”   
Kate Moss, top model inglesa.

11) "Agora, é com grande prazer que apresentamos um prêmio Laureus muito especial - o Laureus Lifetime Achievement Award (prêmio pelo conjunto da obra) - dado a um atleta do mundo que exemplifica a maior virtude de esporte, honra, coragem, alegria e perseverança. Nosso primeiro homenageado é um homem que é ao mesmo tempo um exemplo para as idades e um farol de esperança para milhões.

Ele começou a vida na pobreza e subiu para o maior nível de fama. Vê-lo jogar era assistir a alegria de uma criança combinado com a graça extraordinária de um homem na sua totalidade.

Senhoras e senhores

É uma honra para mim entregar o primeiro Laureus Lifetime Achievement Award para
Edson Arantes do Nascimento, ou como é conhecido para o mundo - Pelé.."
Nelson Mandela, em 2000.

"Parabéns para o grande Pelé. Você é um modelo duradouro para todos os atletas. De fato, para todos nós, para admirar e imitar.
Nelson Mandela, em 2000.

12) “Foi um dos pontos baixos da minha carreira. Que azar que eu tive! Eu quebrei um dedo tentando defender um pênalti cobrado por Pelé."
"Ele colocou um par de sapatos da Segunda Guerra Mundial, com o bico de aço, e a bola era como uma bola de canhão, duas vezes mais pesada que as de hoje”.
“Ele me dizia que ia chutar exatamente no lugar onde apontava, e eu pensava ‘É futebol, qual o mistério? Vai ser moleza'. Ele chutou literalmente aonde tinha dito que ia chutar. 
E fez de novo, e de novo e de novo, no mesmo lugar, furando a rede e quebrando uma das janelas do quartel no qual filmávamos. 
Eu perguntei se ele estava brincando comigo ao soltar aquela bomba. 
Mas ali encontrei um novo tipo de respeito”.
Sylvester Stallone, a respeito das filmagens do filme Fuga para a Vitória em 1981.

13) "Foi realmente um grande momento fazer isso. Foi o melhor verão que eu já tive. Nem todo mundo tem a chance de jogar com Pelé e foi uma verdadeira alegria de estar com ele. Ele tinha acabado de fazer 40 anos, mas ele certamente ainda tinha alguma coisa e ainda estava em forma."Quando ele chegou nós estávamos em êxtase. Ele é uma lenda, provavelmente o melhor jogador de futebol que o mundo já viu. Mas depois que você começa a conhecê-lo bem, ele é um grande homem."

"Pelé tinha 40 anos na época, e eu não podia acreditar que as habilidades que ele tinha com uma bola. Quando ele marcou o pontapé de bicicleta que você vê no filme, ele fez isso em um take".

John Wark, ex-jogador do Liverpool sobre as filmagens de Fuga para a Vitória.


14) "Levou apenas um take para Pelé fazer o gol no pontapé de bicicleta. Para a maioria de nós, teria de ter pelo menos dez tentativas e mesmo isso poderia não ter sido o suficiente. Ele fez logo da primeira vez. É por isso que ele é Pelé.''
"Eu era 15 anos mais jovem do que ele, no auge da minha carreira, e teria levado dezenas de takes para eu acertar. Os caras do cinema não perceberam o significado daquilo, mas todos os jogadores do filme ficaram lá, em reverência."
John Wark, ex-jogador do Liverpool sobre o chute de bicicleta de Pelé durante as filmagens de Fuga para a Vitória.

15) Luz, Câmara, AÇÃO!!!
OK, não precisa repetir, foi simplesmente PERFEITO!!!
John Huston, diretor do filme Fuga para a Vitória, logo após gravar o 1º take da cena do sensacional chute de bicicleta de Pelé.

16) Existem apenas duas pessoas no mundo que quando aparecem na televisão, não precisam de legenda a dizer quem são: Pelé e o Papa.
Anônimo.

17) "Vimos agora a suprema obra de arte. Pelé infiltrou-se através de seus adversários como Novocaina através da pele de um homem doente."
Jornal francês L'Equipe, em 1959.

18) Por causa de Pelé,
o Santos FC que fazia jogos de exibição pelo mundo afora, chegou a jogar 22 jogos em 30 dias!
Por esta razão, foi criada a lei das 72 horas entre um jogo e outro.

19) "PELÉ é um esportista excepcional e merece o título de REI do Futebol.
Teve azar, porque nasceu no Brasil,
onde o sucesso alheio é como uma ofensa pessoal."
Tom Jobim.

20) "Basta dizer Pelé para ganhar um sorriso, é o que acontece com qualquer brasileiro que esteja perdido no deserto das Arábias ou na savana africana"
Xico Sá, cronista do jornal Folha de São Paulo




21) “Você nasceu para jogar futebol. Mas se você não se dedicar muito e não praticar, você vai ser igual aos outros" - Dondinho, pai de Pelé

22) "Mesmo campeão do mundo em 1958, Pelé voltou da Suécia e continuou a viver com a gente na pensão de Dona Georgina. Nós não poderíamos perder nosso rei."
António Wilson Honório, o Coutinho
 Campeão do Mundo em 1962.
Depoimento do Acervo de História Oral do projeto “Futebol, Patrimônio e Memória”.

23) “Na Copa Rocca foi a única vez em que eu joguei ao lado do Pelé. Nós ganhamos de 5 a 2. Ele fez três gols e eu fiz dois. O meu sonho era jogar com ele.”
Amarildo Tavares da Silveira, o Amarildo.
Campeão do Mundo em 1962.
Depoimento do Acervo de História Oral do projeto “Futebol, Patrimônio e Memória”.

24) “Eu me dava tão bem com o Pelé que ele chegou a comprar um apartamento vizinho ao meu.”
José Macia, o Pepe - Campeão do Mundo em 1958 e 1962
Depoimento do Acervo de História Oral do projeto “Futebol, Patrimônio e Memória”.

25) “Estou tremendo até agora...”
Edu, Campeão do Mundo em 1970, ao narrar seu primeiro encontro com Pelé.

26) “Ele é o jogador mais completo que eu já vi.”
FRANZ BECKENBAUER

27) “Um artista, aos meus olhos, é alguém que consegue iluminar uma sala escura. Eu nunca achei e nem nunca acharei a diferença entre o passe do Pelé para o Carlos Alberto na final da Copa do Mundo de 1970 e a poesia do jovem Rimbaud. Em ambas estas manifestações humanas há uma expressão de beleza que nos toca e nos dá a sensação de eternidade.”
ERIC CANTONA

28) "O melhor de todos os tempos foi Pelé, que era uma mistura de Di Stéfano, Maradona, Cruyff e Leo Messi."
CESAR LUIS MENOTTI, treinador da ARGENTINA campeão do mundo em 1978.

29) “Pelé foi o jogador mais completo que eu já vi. Bom com os dois pés. Magia no ar. Rápido. Forte. Podia vencer qualquer um com sua habilidade. Podia correr mais que os outros. Só 1.73m de altura, mas parecia um gigante em campo. 
Equilíbrio perfeito e visão impossível.”
BOBBY MOORE

30) "Existe Pelé, o homem, e Pelé, o jogador. E jogar como Pelé é jogar como um Deus."
MICHEL PLATINI, um dos melhores jogadores franceses de todos os tempos e atual presidente da UEFA.

31) "Messi tem todas as condições para ser o melhor, mas primeiro ele precisa superar Maradona, Romário e, eventualmente, Pelé."
ROMÁRIO, ex- jogador brasileiro e atualmente é senador.


32) "O melhor de todos os tempos? Pelé. Messi e Cristiano Ronaldo são ótimos jogadores com qualidades específicas, mas Pelé era melhor."
ALFREDO DI STÉFANO

33) "Pelé é o maior jogador na história do futebol, e só haverá um Pelé no mundo."
CRISTIANO RONALDO

domingo, 8 de novembro de 2015

FOTO DO DIA: Uma imagem vale por mil palavras...


A imagem acima já diz tudo, não precisa de texto, mas vamos aos detalhes:

NA  COPA DO MUNDO...
Pelé com 17 anos de idade, jogou 4 jogos, marcou 6 gols em 1958 na Suécia,
( o gol da vitória contra o País de Gales nas quartas-de-final, com o placar final de 1 x 0
hat-trick na semi-final contra a França, placar final de 5 x 2 
e 2 gols na final contra a Suécia, placar final de 5 x 2.
e é até a data de hoje, o mais jovem campeão mundial da história das Copas do Mundo.

Maradona, com 21 anos, foi expulso por entrada violenta na barriga 
do jogador Batista do Brasil, em 1982 na Espanha ( ver foto  AQUI e vídeo AQUI)

Messi com 19 anos, esteve muito mais tempo sentado no banco de suplentes 
do que dentro de campo, na Alemanha em 2006
Apenas no 3º jogo, contra a Holanda é que Messi jogou desde o início. 
Após empate de 1 x 1 nos 90 minutos e no tempo extra, Messi foi eliminado pela Alemanha
 nas quartas-de-final, na disputa de penaltys (penalty shootout).

NA  COPA DO MUNDO...
Pelé, com 21 anos, jogou apenas 1 jogo, marcou um gol em 1962 no Chile, 
e é até a data de hoje, o mais jovem jogador da história 
a vencer a Copa do Mundo por 2 vezes consecutivas.

Maradona aos 25 anos foi campeão mundial em 1986, no México.

Messi aos 23 anos, foi eliminado pela Alemanha, na derrota por 4 x 0, 
em 2010, na África do Sul.

NA COPA DO MUNDO... 
Pelé com 25 anos de idade, jogou 2 jogos e marcou um gol na Inglaterra em 1966, 
e foi a única Copa do Mundo que ele jogou e não venceu.

Maradona com 29 anos, foi vice-campeão, 
após perder para a Alemanha na final por 1 x 0, em 1990 na Itália.

Messi com 27 anos, foi vice-campeão, 
após perder para a Alemanha na final por 1 x 0, em 2014 no Brasil.

NA COPA DO MUNDO...
Pelé com 29 anos, foi campeão pela terceira vez, em 1970, no México, e é até a data de hoje o único jogador de futebol que conseguiu vencer 3 Copas do Mundo.

Maradona com 33 anos, foi expulso da Copa do Mundo pela FIFA, 
por uso de dopping, em 1994 nos Estados Unidos.

Messi terá 31 anos de idade quando jogar a 4ª Copa do Mundo
em 2018 na Rússia. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Vídeo: 300 gols do Rei Pelé


Aqui estão 300 dos 1283 gols que o Rei do Futebol marcou em 20 anos de carreira, 
que dá a incrível média de 64 gols por ano.
Este vídeo está no canal youtube de MVP MITSUI MVP e foi muito bem feito por Foolishpan, 
que dividiu os 300 gols em 20 partes, mostrando 20 diferentes estilos do Rei Pelé 
na sua arte única de marcar gols e fazer o extremamente difícil parecer... tão fácil:-)

Part   1 Solo 
Part   2 Goalkeeper Killer ( terror dos goleiros, matador de goleiros) 
Part   3 Speed Strength Aggression (velocidade, força e agressividade)
Part   4 Winger ( jogando como extremo) 
Part   5 No touch ( drible de corpo sem tocar na bola)
Part   6 Penalty area dominator ( dominador da grande área)
Part   7 Ambidextrous ( Ambidestro, chutava bem com as duas pernas, forte ou em arte)
Part   8 Long range ( chute de longa distância)
Part   9 Volley Shot ( chute de voleio)
Part 10 Free kick ( chute de tiro livre)
Part 11 Goal poacher ( ?) *deve ser caçador de gol ou algo parecido:- )
Part 12 Bicycle Kick ( chute de bicicleta)
Part 13 Fox of the area ( raposa da área)
Part 14 Lob shot ( chute encobrindo o goleiro)
Part 15 Heading ( cabecear a bola), 
Part 16 One-two ( jogada combinada com o companheiro de time)
Part 17 One on one ( um pra um, mano a mano)
Part 18 Perfect control ( controle de bola perfeito), 
Part 19 Goals of Intercotinental finals ( gols das finais internacionais),
Part 20 Penalty ( gol 1000).

Nota do autor do blog:
1) 300 gols são apenas cerca de 25% do total de gols que Pelé marcou em sua carreira. 

O total de gols que Maradona marcou em sua carreira é de 345 gols. 

Até a data de hoje, 5 de novembro de 2015, CR7 marcou 503 gols e Messi 467 gols.

Somando todos os gols de CR7, Messi e Maradona juntos, dá um total de 1315 gols, 
apenas 32 gols a mais do que o total de gols que Pelé marcou sozinho:-)

Somando todos os gols de CR7 e Messi juntos, dá um total de 970 gols, 
313 gols a menos do que o Rei.

Somando todos os gols de Maradona e Messi juntos dá um total de 812 gols, 
471 gols a menos do que o Rei.

2) Este vídeo mostra muitos gols de Pelé que eu ainda não tinha visto, e mostra outros muitos gols já exibidos aqui no blog, só que com imagem muito melhor.

3) Reparem bem neste vídeo a quantidade de gols que Pelé marcou com o pé esquerdo, 
de todas as maneiras e de todas as distâncias...


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Parte 2: Diego Maradona disse: "Pelé foi o maior"

Diego Armando Maradona completou 55 anos no último dia 30 de outubro.
Não há como negar que ele foi um dos maiores gênios de sempre da história do futebol.
 ( Sempre houveram alguns que disseram e escreveram que ele foi o melhor de todos os tempos, mas os números e estatísticas de Maradona comparados com os de Pelé, 
não dêem razão nem argumentos a quem diz que Maradona foi o melhor.)

Voltando ao assunto do post, Ele já havia dito em 1979 ( ver AQUI ).
Alguns anos mais tarde, já famoso e considerado o melhor jogador do mundo naqueles tempos 
e um dos melhores de todos os tempos,
Diego Armando Maradona voltou a repetir a frase do título deste post.

 

Se é o próprio Diego Maradona quem diz que Pelé é o melhor de todos os tempos, 
quem poderá dizer ao contrário?:-)

domingo, 1 de novembro de 2015

E se Pelé não tivesse existido?

E se Pelé não tivesse existido? 
Crônica de Darino Sena, jornalista do jornal Correio da Bahia em 27/10/2015.

Onde você vai, existem 3 ícones que todo mundo conhece:
Jesus Cristo, Pelé e Coca-Cola.

Se Pelé não tivesse existido, o que seria do futebol brasileiro? Teríamos ganhado cinco Copas do Mundo? Seríamos tão respeitados no esporte? (Esqueça o 7x1, os dirigentes, o técnico Dunga e a Seleção Brasileira dos dias de hoje. A mediocridade atual não faz jus a nossa tradição) .
O que era o Brasil antes de Pelé? 
Um país em que o futebol era muito popular, mas sem grandes conquistas. Não tínhamos ganhado nenhuma Copa. A maior glória até então era o vice de 1950, em casa, diante do Uruguai de Ghiggia e Obdulio Varela. Nossa maior conquista era nossa maior derrota.

Aquele revés fez o maior cronista esportivo do Brasil, Nelson Rodrigues cunhar a expressão “complexo de vira-latas”. O próprio explicou: “Por complexo de vira-lata entendo eu, a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um *Narciso ao contrário (*Narciso é o personagem da mitologia grega que passava o tempo se olhando ao espelho admirando a sua própria beleza), que cospe na própria imagem... Não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima”.

Com Pelé, começamos a forjar nossos pretextos históricos. Exorcizamos o complexo de vira-latas no futebol. Aos 17 anos, em 1958, o Rei foi protagonista em sua Copa do Mundo de estreia. Em 1962, se machucou na segunda partida e não pôde mais jogar. Mas já tinha deixado em campo um representante de peso: a confiança. Em 1970, Pelé foi o maestro do maior time de todos os tempos.

Sem o Rei, o complexo teria acabado? Sem a herança das 3 Copas do Mundo, teríamos conquistado a 4ª ou 5ª Copa do Mundo? Ou nós iríamos ser como a Holanda, uma seleção que joga bom futebol, encanta, mas nunca ganha?

O que iria ser o futebol sem Pelé? O Rei obrigou o esporte a se modernizar. Expoente máximo da união entre força e técnica, mostrou a importância do preparo físico. Pelé foi o maior com a bola nos pés. O pulmão e os músculos o ajudaram muito a fazer tanto. Os demais jogadores tiveram que acompanhar esse ritmo. Sem Pelé, o futebol teria evoluído, se tornado mais rápido e dinâmico. Só que demoraria mais.


Pelé foi o primeiro ícone mundial do futebol. Pioneiro em extrapolar fronteiras, em ser venerado em escala planetária. Isso muito antes da globalização e da internet. O Rei jogava muito e também sabia vender muito bem sua imagem, o que não é demérito, é diferencial. 

Foi por essa capacidade que Pelé alimentou alguns mitos, como o de ele ter parado guerras; eternizou até os gols que não marcou e conferiu áurea humanitária ao mais badalado dos muitos que fez, o milésimo gol, associando-o a uma causa – o clamor pelas criancinhas. Não foi por acaso que encerrou a carreira nos Estados Unidos, a maior potência econômica e midiática. Pelé criou o modus operandi do popstar da bola. Cartilha que é seguida por jogadores como Beckham, Messi e Cristiano Ronaldo.


Pelé deu ao futebol a mística da camisa 10. Influenciou gerações a querer vestir a camisa com o número 10 e honrá-lo. Criou uma dinastia que ainda não conhece alguém maior. Outra contribuição inestimável ao futebol foi o esforço de popularizá-lo em locais onde ainda não tinha vingado. O Rei ajudou o futebol a se consolidar como esporte mais popular do mundo.


Na sexta-feira passada, Pelé completou 75 anos de idade e recebeu modestas homenagens por aqui. Nenhuma manifestação espontânea de torcedores nos estádios na rodada do final de semana. Entre os principais jogadores brasileiros em atividade aqui e fora, nenhum fez menção ao ídolo em campo. Nem Neymar, revelado no Santos que Pelé consagrou.
A única lembrança entre os jogadores de futebol veio de onde menos se esperava – o francês Pogba, da Juventus, desenhou o número 75 nas costas da camisa, ao lado do número 10, nos 2x0 sobre a Atalanta.

A escassez de reverências constata uma triste realidade – Pelé é pouco reconhecido pelo brasileiro. Basta olhar para o lado e ver como Maradona é tratado pelos argentinos.

Quando é que o Brasil vai se dar conta do que Pelé significa? 

Ajudaria a simples reflexão: o que iria ser o futebol sem Pelé?

Nota do autor do blog:
Atletas de outros países que não fizeram metade do que Pelé fêz são tratados como heróis nacionais, e pelo pouco que eles conseguiram (em comparação com o que o Rei conseguiu), são muitas vezes comparados e até classificados de melhores que o Rei, como nos casos de Eusébio, Di Stefano, Cruyff, Maradona e hoje em dia, Messi e CR7.

Se Pelé não tivesse existido, todos estes nomes acima, e mais alguns que agora eu não me lembro, estariam na eterna discussão de quem foi o melhor jogador de futebol de todos o tempos.. e assim iria ser... se Pelé não tivesse existido:-)

Quando perdemos 7 x 1 para a Alemanha, logo após o jogo escrevi esta pequena crônica
👉 AQUI. 

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