FILME PELÉ ETERNO

FILME PELÉ ETERNO
A prova definitiva de quem é o melhor jogador de sempre

sábado, 17 de maio de 2014

Pelé e Nelson Piquet

Nelson Piquet, primeiro brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1, em 1981, 83 e 87,
era amado por metade e odiado por metade dos torcedores,
pelo seu temperamento e por não ser muito simpático.
Até venceu o Troféu Limão, prêmio atribuído pelos próprios pilotos ao piloto mais azedo da F1.
Mas era um gênio das pistas...


O fato de Piquet ser tão azedo com tudo e todos pode ser explicado deste jeito:

Nelson Piquet Souto Maior, filho de Estácio Souto Maior, ministro da saúde do governo João Goulart, iniciou no automobilismo literalmente contra a vontade do pai. Apesar da família rica, Piquet teve de trabalhar muito duro e sua ascensão se deu por meio da ajuda de amigos brasilienses. Os patrocinadores até existiam, mas não eram numerosos. Na Europa, Piquet morava em motorhomes e vivia de sanduíches. Não por acaso, seu esquema de assessoria de imprensa era basicamente nulo. A única coisa que segurava o piloto no Velho Continente era seu talento e sua vontade de chegar à Fórmula 1.
E as desavenças com os jornalistas começaram a partir daí. Nelson Piquet disputava campeonatos de Fórmula 3 no mesmo período que outro brasileiro, Chico Serra. Como Serra tinha mais patrocinadores, dinheiro e conselheiros ao redor, ele podia pagar para que jornalistas, principalmente os paulistas, registrassem seus feitos nas publicações brasileiras. Nelson não podia dispor desse artifício. O mais engraçado é que os resultados de Piquet chamavam muito mais a atenção, mas mesmo assim a mídia insistia em destacar Serra. Era comum ler uma manchete como “Serra chega em 6º na F3″ em uma corrida vencida por Nelson Piquet. Não havia como Piquet ter uma boa relação com a mídia, tanto que nos seus primeiros anos na Fórmula 1, ele sempre respondia a um pedido de entrevista com um “vai me pagar quanto?”. Não acreditam? As informações acima foram retiradas do site oficial do autódromo de Interlagos.
Piquet na última corrida daquela temporada, já não podia ganhar o título, mas ajudou seu companheiro de equipe a vencer o campeonato contra Serra.Como sempre soube afinar motores muito bem, Piquet ainda pegou nas melhores peças do seu carro e colocou no carro do seu companheiro. Ajudou os mecânicos da equipe em tudo o que pôde, desde a montagem, regulagem, afinação do motor, enfim tudo. E assim se vingou de Chico Serra...e da imprensa:-)
Naquela época no Brasil, época em que os pilotos brasileiros eram sempre favoritos ao título, havia divisão de torcida:de um lado estavam os que torciam por Piquet, conhecidos como piquetistas e do outro lado os sennistas, e muitos bate-bocas e discussões ocorriam com frequencia na imprensa e entre os torcedores.
Piquet e Senna nunca foram grandes amigos, e as disputas na pista, e fora delas, enchiam páginas e mais páginais de jornais, e esquentavam debates nos programas esportivos na TV.
Por incrível que pareça, esta é a única foto na net em que Piquet aparece ao lado do Rei.
À esquerda, Zico, numa conferência de imprensa sobre o esporte brasileiro em geral.
Piquet já foi citado neste blog AQUI, quando foi ao Maracanã com 10 anos de idade ver um jogo do Torneio Rio-São Paulo entre o seu Vasco da Gama e o Santos...e Pelé estragou-lhe o dia:-)

E aqui abaixo vale a pena ler um excelente texto extraído do livro "Os Arquivos da Fórmula 1" em artigo publicado por LEMYR MARTINS sobre os 2 tricampeões de F1.
Uma bandeira, dois pilotos

Piquet e Senna: 6 títulos mundiais, 64 vitórias e 89 pole-positions.

Jamais entendi por que o país se dividiu na idolatria entre Ayrton Senna e Nelson Piquet. Seria anormal a identificação com a espontaneidade - às vezes até azeda - de Piquet, ou a admiração pelo recato - até inexorável - de Senna com os fãs. Mas surgirem legiões anti-Senna ou anti-Piquet, sendo ambos tricampeões e brasileiros, é, no mínimo, algébrico.

Eu, que estive em minoria como fã dessa dupla fantástica, acho que, mesmo inconsciente, foram eles que animaram essa divisão com os dardos de suas pirraças particulares. E, ironicamente, quanto tivemos a maior força na Fórmula 1 nas pistas do mundo.

Leia o resto desta reportagem AQUI

Eu torcia pelos 2, torcia pelo Brasil, torcia que sempre estivessem em 1º e 2º,
independente de quem chegasse em 1º ou 2º:-).
Fui um felizardo, pois vi ao vivo pela TV os 8 títulos brasileiros da Fórmula 1.
Se tivesse que escolher entre Nélson Piquet, Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna, escolheria....

Feeling the need for speed

PELÉ:-)

1 comentários:

Anónimo disse...

Senna carregou atributos morais e uma personalidade que contrasta com a do brasileiro. Brasileiro é igual piquet em maioria. Só fala merda.
Senna era um samurai brasileiro.
bateu no peito, falou que era o mais rápido e provou. Parece coisa de filme. Seus feitos no volante estão acima de qualquer um.
E senna foi um gênio da pilotagem.

Mas na hora da engenharia e acertar carros. Acho que piquet e prost foram melhores do que qualquer um.


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